Dodge City

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Amy Morgam Winchester

Jack mexia no computador, segundo ele, estava atrás de um caso. Ele negou minha ajuda, dizendo que queria fazer isso sozinho, eu não contrariei, estava curiosa para saber se ele ia conseguir.

Enquanto ele pesquisava, eu comia meus donuts e esperava por Dean e Sam, que deviam estar chegando. E segundo eles, eles tinham uma surpresa.

Então eles entraram no bunker, não prestei muita atenção por que estava concentrada no meu donut e Jack fazia o mesmo com o computador.

- Como foi?- ele perguntou.

- Bem, deu tudo certo-Sam respondeu.

- Ei, qual era a surpresa qu...- parei de falar quando vi. Levantei num pulo- Cass...

Corri até ele e ele me apertou forte. Minha visão era verdadeira, eu tinha que parar de desconfiar do meu dom.

-Castiel?- Jack se levantou.

- É sou eu.

- Amy, sua visão estava certa- ele olha pra mim e sorri.

- Como assim? Você viu Castiel vivo?-Dean pergunta. E pela primeira vez eu quis bater em Jack.

- Merda!- resmungo- é eu vi ele, mas eu não tinha certeza do que eu vi.

- Você nunca tem certeza de nada, já percebeu?

- Dean, agora não- Sam repreendeu. E eu agradeci mentalmente.

- Mas como você voltou?- Jack questionou.

- É isso que queremos saber-Sam respondeu- Jack, foi você que trouxe Castiel de volta?

Então eu liguei uma coisa a outra.

"- Castiel-Jack sussurra. O olhei, seus olhos estavam brilhando como todo vez em que ele usa seus poderes, mas logo depois voltaram ao normal. Ele tinha feito algum coisa."

- Eu não sei, eu queria que ele voltasse. Eu implorei para que ele voltasse.

- Eai ele voltou- conclui- foi você Jack, no dia em que...

- No dia em que o que?- Dean perguntou.

- No dia em que nós ouvimos a discussão de vocês. Quando você falou sobre Cass, o Jack...ele usou os poderes e disse o nome de Castiel. Acho que ele trouxe ele de volta.

- Obrigado Jack- o anjo agradeceu. Os dois se abraçam, como um pai e filho que não se viam a muito tempo- Sam disse que você está indo muito bem.

- Eu estou- Jack me olha e sorri- olha isso- ele vai até um lápis que tinha na mesa e o faz flutuar- eu consigo mover o lápis.

- Parabéns, isso é muito bom- Sam elogia.

- Obrigado, mas eu não teria conseguido sem Amy. E eu achei um caso-continua- um caso de caçador.

- Que tipo de caso?- perguntou Dean.

- Zumbis- respondeu rápido.

- Como aprendeu a fazer isso?- perguntou de novo.

- Olhando vocês. Olha, três dias atrás um relógio de bolso antigo foi vendido como penhor, mas quando foram autenticar descobriram que foi enterrado com o dono, há vinte anos. E quando a polícia checou o túmulo, estava vazio. Ou seja, os mortos estão revivendo em Dogde City, no Kansas.

Sam e Castiel me olham como se questionasse.

- Ele fez tudo isso sozinho- defendi.

- Certo, mas pode ser apenas uma violação de túmulo...

- Mas a gente pode checar- Dean interrompe o Sam.

- Isso é sério?- o anjo perguntou.

- Nós já checamos por menos-deu os ombros.

- Eu to com o Dean nessa- me posicionei- não custa nada dar uma olhada.

- E além disso, Dogde City é muito maneira-continua meu irmão- bom, então...três caçadores, um garoto meio anjo e um cara que voltou dos mortos de novo. Time Livre Arbítrio 2.0, vamos nessa.

Meu irmão tinha endoidado de vez.

...

Quando chegamos na cidade, eu entendi a empolgação de Dean. Era uma cidade country, cheia de "cowboys". Dean adorava isso.

E quando entramos no quarto de hotel, ele ficou mais empolgado do que nunca. Ficou falando dos portas retrato onde tinham fotos de vários cowboys antigos.

- Ele gosta mesmo de cowboys- Jack comenta enquanto observamos Dean praticamente falando sozinho.

- É, ele gosta- Cass respondeu.

- O negócio agora é toma uma chuveirada, bater um rango e amanhã a gente cai dentro do cemitério- meu irmão mais velho disse depois de ter terminado de falar com os portas retrato. Ele vai para as camas, que eram separadas por uma porta.

- É, parece um plano- Sam responde e vai logo atrás.

- Eu to começando a duvidar que isso foi uma boa ideia- comentei e segui meus irmãos.

Jack e Castiel iriam ficar com o sofá, já que Jack dormia pouco e Cass não dormia nada.

- Não acredito que você trouxe o seu chapéu- Sam falou para Dean.

- Não acredito que você não trouxe o seu.

- Que bom, tá de bom humor-falei me jogando na cama.

- É, mas não vai achando que eu esqueci o que você fez. Você não contou pra gente da sua visão.

- Você prometeu que nunca mais faria isso, nunca mais esconderia nada- vez de Sam falar.

- É, igual Dean prometeu que não tentaria matar o Jack- retruquei.

- Isso não tem nada a ver com o garoto, você tá defendendo ele demais pro meu gosto.

- Se você não fosse tão cabeça dura, talvez eu não precisasse defende-lo.

- Vocês dois querem parar?- Sam interrompeu- será que podemos ficar de boa até resolvermos o caso?

Eu e Dean abaixamos a cabeça. Suspiro cansada, não queria brigar com meu irmão, mas as vezes as atitudes dele me irritava.

- Eu só não falei nada- comecei- por que não queria que ficassem decepcionados se a visão não se cumprisse. Eu percebi o quanto vocês estavam mal, principalmente você Dean. Só não queria que as coisas piorassem,foi mal.

- Por que achou que não iria se cumprir?- Sam questionou.

- Bom, a de Asmodeus não deu em nada. E eu não sabia exatamente o que era, eu vi Cass vivo, mas ele estava em um lugar escuro e deserto. Não sabia o que aquilo queria dizer.

- Era o vazio-respondeu Dean- é pra lá que anjos e demônios vão quando morrem- ele se aproxima de mim- e eu agradeço por se preocupar com a gente, mas devia ter contado. Estamos bem, eu estou bem, não faça mais isso.

Concordei com a cabeça. Ele me abraçou e beijou o topo da minha cabeça.

-Bom, agora vamos comer e descansar um pouco.

A pequena Winchester IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora