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— Existe alguém mais bunda mole que você? - Passo as mãos pelo seus loiros.

— Ele resistiu bastante, me surpreendeu. - minha mãe ri.

— Eu não disse que iríamos eu disse que é uma possibilidade. - Josh acaricia minha perna como estou sentada em seu colo.

— Mãe a gente não vai. - Ela não discorda nem me olha torto, muito pelo contrário ela sorri, vejo na cara de Josh que ele pensou ter acabado o assunto e que dona Priscila aceitou, mas eu conheço ela, está muito longe de desistir.

Mas ela esqueceu quem me criou e que eu sou exatamente igual a a ela.

Eu amo o Brasil mas como ela mesma disse quando eu tinha decido ficar lá, aqui é meu lugar.

Joalin entra na casa bate a porta, passa por a gente sem nem se quer dizer um oi.

Josh estranha a situação e me coloca sentada do lado pra ir atrás da irmã.

— Você sabe o que aconteceu? - Ele já está de pé pronto pra ir conversar com Joalin.

— Ela ficou brava por que Bailey levou Raissa conhecer a cidade. - Josh faz uma careta e anda em direção a cozinha deixando eu e minha mãe sozinhas.

— Belinha queria muito ter vindo.

— É eu sei, ela me ligou ontem, porque alguém pediu pra ela implorar pra eu voltar. - Minha mãe me olha como se não fosse culpada.

— Ela não sabe disfarçar nem um pouco né? - balanço a cabeça dizendo que não. - Filha...

— Eu sei mãe, sei exatamente o que você vai falar, e você não tá errada, estar com vocês por perto seria tão incrível, família é tudo pra mim, o problema é esse é que eu tenho outra família aqui, e não eu não amo eles mais do que amo vocês, mas eu não posso só pensar em mim, quão injusto é eu voltar pra casa e o Josh não? Ele também tá longe dos pais, também vai ser uma barra pra ele, desculpa mãe mas eu não vou voltar.

Não é uma decisão fácil, os dois lugares são incríveis e eu queria que minha criança crescesse perto das suas três famílias, mas não posso obrigar todo mundo a se mudar pra um único lugar por conta disso.

— Você não vai dar mesmo o braço a torcer né? - Os olhos dela estão cheio de lágrimas mas tem um sorriso enorme estampado em seu rosto. - Eu tenho tanto orgulho da pessoa que você se tornou Any.

Não Pode ter sido tão fácil tirar a idéia da cabeça dela, na verdade não estou cem por cento convencida que ela tenha desistido.

Nosso abraço é interrompido por cerca de doze ou mais pessoas entrando pela porta da frente, todos estão presos em conversas paralelas alguns passam por  gente e cumprimentam outros apenas vão em direção à outros cômodos e alguns se juntam a mim e minha mãe se espalhando pela sala.

— Não existe bater na porta aqui ? - Ela se epreme no canto do sofá pra dar espaço aos outros.

A pergunta dela é ignorada, era algo normal pra gente, não sei nem se é possível dizer que a casa era só minha e da Sabi, todos faziam compras, limpavam e lavavam suas roupas por ali.

Esses dias acordei esmagada na minha própria cama, empurrei Josh pro lado reclamando que ele estava ocupando muito espaço, só consegui ouvir um estrondo no chão, era Noah que tinha caído, o que ele estava fazendo ali não tenho a mínima ideia a questão é que aos nossos pés estava Hina dormindo como um anjo.

Como dormimos a noite inteira em quatro na cama não sei, mas até que deu certo.

— Algum evento especial pra vir todo mundo de uma vez ? - Sento no encosto de trás do sofá depois de tirar o calçado pra poder por meus pés em cima e Sabina se apoia com as costas nas minha pernas.

BY CHANCE/ BeauanyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora