79

11.6K 843 272
                                    

POV'S JOSH

— ACHEI. - Krystian desce as escadas correndo com os braços levantados e uma blusinha branca feminina na mão.

— Você matou minha irmã só por que ela te enganou? - Pegunto ao reconhecer a peça.

— KRYSTIAN VOLTA AQUI. - Joalin aparece só de sutiã e calça correndo desesperada atrás do chinês.

— Acho que só arrancou a roupa dela mesmo. - Noah e Sina já estavam na porta saindo pra ir embora.

— Não fui eu... Foi o Bailey - O chinês fica dando voltas em Sofya e Andrey  pra que Joalin não consiga alcança- lo e funciona.

— Quando foi que vocês voltaram? - Lamar pergunta.

— A gente não voltou. - Ela desiste  de tentar pegar a blusinha e se joga no sofá brava.

—  Okay. Então ele tirou sua roupa pra lavar ? - Dou meu moletom pra ela vestir.

— Não aconteceu nada... não dessa vez. - A segunda frase é num tom mais baixo.

— Não por que eu cheguei no quarto antes. - Krystian grita entregando Joalin

— Espera vocês focaram no "não dessa vez" ? - Any faz todo mundo ali encarar a loira esperando explicações.

— Quando rolou essa recaída que eu não tô sabendo? - Noah e Sina desistiram de sair e estão junto de nós em volta da loira.

— Gente peraí, parem de atacar a menina. Tragam o Bailey pra se justificar também. - A indiana aponta pra cabeça do moreno que espiava  em silêncio toda a cena do andar de cima.

*Flashback on.

        POV'S JOALIN

— Droga. - Esbravejo comigo mesma ao sair do quarto após dar uma leve surtada com Any e Diarra por não querer contar o verdadeiro motivo que eu estava fugindo de ficar lá em baixo.

Mas para minha grande sorte o motivo da minha fuga estava no mesmo andar que que eu.

— A gente pode conversar ?

— Não temos o que conversar Bailey.

— Nem sobre o que aconteceu na praia? - Merda ainda estamos praticamente na porta do quarto que as meninas estão elas vão escutar.

Cerro meus dentes com tanta força que chega a doer, agarro o moreno pelo braço e o puxo até a próxima porta.

Jogo ele pra dentro do quarto e fecho mas sem trancar.

— O que você quer falar? Sobre a nossa briga? Sobre a tortura de ficar com a sua mãe nos encarando por uma hora sem dizer uma palavra ? Sobre o sermão do seu pai, o qual eu não merecia escutar, por que não fui eu que escondi porra nenhuma deles.

— Para de se fazer, você sabe muito bem do que eu quero falar Joalin.  - Ele tem razão eu sei exatamente qual é o assunto.

— Foi só uma recaída Bailey, estávamos bravos e magoados e descontados tudo isso no sexo. - Vou até a janela pra poder tomar um ar, estava me sentindo sufocada.

— Olha nos meus olhos e diz que foi só isso, me diz que você não sentiu calafrio quando te toquei, que você não  sentiu falta do que a gente era, diz pra mim que você aquela noite não tem sido o seu único pensamento desde então, diz olhando pra mim Joalin.

Depois da nossa discussão naquele jantar e de tentarmos acalmar os seus pais eu saí da casa andar pela praia sozinha, pra me acalmar mas tudo que eu consegui fazer foi chorar e me sentir culpada por tudo, foi como se eu tivesse falhado comigo mesma.

Voltei pra casa alguma horas depois com a cara inchada e com muito frio, minha primeira opção era ir direto pro banheiro tomar um banho quente cair na cama e vazar embora pela manhã antes que qualquer um acordasse.

Mas por algum motivo não foi isso que eu fiz, subi as escadas com os pés molhados por ter lavado do lado de fora antes de entrar na casa, e a porta que eu abri não foi a do quarto que eu estava hospedada, foi a porta do quarto de Bailey.

Encontrei ele acordado sentado em uma mesa branca em baixo da janela olhando pro céu.

Quando ele se virou pra mim a primeira coisa que eu fiz foi beija-lo, ele me empurrou tentando me afastar mas eu resisti, e quando percebi suas mãos já estavam puxando minhas roupas.

Eu já não controlava mais minha respiração e ele não controlava mais seu amiguinho, era como se fossemos morrer em segundos e precisássemos daquilo.

No momento que nos mudamos pra cama e ele arrancou minha última peça de roupa eu já estava completamente molhada.

Foi necessário eu morder minha boca com força pra não soltar gemidos altos, por que do outro lado do corredor o casal que havia acabado de saber do nosso termino estava dormindo. 

E depois dessa treta toda como explicar porque estávamos transamos.

Dei uma de babaca e como planejado sai pela manhã antes de qualquer um levantar, catei todas minhas coisas e cai fora me hospedei numa pousada ali perto, onde fiquei pelos próximos três dias antes de voltar pra casa.

— Não faz isso. - Tiro sua mão do meu ombro sem fazer contato visual com o mesmo.

— Me diz que não significou nada pra você, e eu saio por aquela porta e nunca mais toco no assunto.

— Eu não posso.

—  Por que ?

—  Por que significou. - Droga nossos olhares se encontraram. - Significou muito Bailey.

Não tenho tempo de dizer mais nada por que minha boca já está colada na dele num beijo intenso e desesperado.

Suas mãos passam por todo meu corpo como se estivesse descobrindo algo novo, ou relembrando de algo perdido.

Meus braços passam pelo seu pescoço o puxando pra mais perto como se fosse posivel nos aproximarmos mais ainda.

Juro que eu tento procurar na minha mente qualquer senso que eu ainda tenha pra interromper aquilo, mas meu corpo contrária totalmente essa busca.

Não tenho arrependimento algum da outra noite e provavelmente não terei dessa também.

Ele se move até a cama e eu arranco minha blusinha a qual é tomada da minha mão e lançada no chão.

Podemos escutar um certo alvoroço das pessoas que estavam na sala, e lembro o motivo de estarmos ali aquela noite.

— São dois meninos. - Informo em um dos afastamentos das nossas bocas em busca de ar.

— Tanto faz. - Ele agora arranca a sua camisa, joga pra cima e leva as duas mãos até minha cintura me puxando pra cima dele.

Assim que sento em seu colo com uma perna em cada lado, ele trava e fica me olhando sem piscar, com uma carinha que eu conheço bem.

— Você quer conversar não quer? - Ele balança a cabeça afirmando, mas desiste no momento que ameaço sair de cima dele.

— Acho que podemos conversar depois não é ? - Seu rosto se aproxima novamente do meu.

Sua mão está no fecho do meu sutiã, quando somos interrompidos por um certo chinês escancarando a porta.

— Krystian não... - Tarde demais ele saiu correndo pelo corredor com minha camiseta na mão.

Flashback off

BY CHANCE/ BeauanyWhere stories live. Discover now