23. Wake up

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Pra quem queria saber quem é o Ben e a Dra. Nervin, aí estão eles💙, boa leitura.

Quando finalmente o sol raiou e ela notou que ele invadira seu quarto, ela se levantou do chão que estava, foi até o banheiro, tomou um banho e suspirou fundo, tentando seguir em frente.

Chegando no hospital ela ainda não havia falado com Mary, nem sequer entrado no quarto estava lá fora, no corredor encarando a porta. Minutos depois, ela decidiu entrar, Mary estava sentada no sofá, elas se olharam e Scarlett se pronunciou:

S: Mary, desculpe por ser tão fria, de certo modo, com você ontem. Eu pensei e você não tem culpa e só que... - ela se sentou também - é tudo tão confuso, sinto que não posso confiar em ninguém.

Mary: te entendo, nunca havia contado isso a ninguém. Você precisava de tempo, isso é normal.

S: - ela deu um sorriso fraco - é que é tão confuso. Meu avô é um assassino suicida, tem noção? É loucura. - Mary assentiu, elas ficaram em silêncio e Scarly continuou - eu não vou conseguir - ela começou a chorar - desculpa Mary, mas esse pedido da minha vó não vai se realizar se depender de mim, estou com medo. Se meu avô fez isso sabe-se lá o que meu pai pode fazer com o Chris, não confio nele, ele pode ser perigoso. - Mary assentiu cabisbaixa - por favor não conte à ele - olhou para Chris - não quero que ele saiba, por favor.

Mary: mas Scar... - ela a interrompeu.

S: por favor - disse chorando. Mary apenas assentiu.

Mary: você quer um abraço?

S: por favor. - elas se abraçaram.

Scarlett só cessou o choro quando o sono chegou, ela não havia dormido nada na noite anterior, Mary colocou a cabeça dela em seu colo, ela estava em um sono bem profundo e Mary sentiu-se na obrigação de cuidar dela, sentiria muita falta da Scarlett, elas tinham criado um vínculo muito forte e agora sabendo que Mary era próxima da sua vó, ela sentiu Dorothy mais perto dela através de Mary.

Quando ela acordou, foi comprar algo para Mary e ela comerem. Depois do almoço, ela pediu para que Mary fosse para casa pois ela iria ficar no hospital com ele naquela noite.

Mas antes de Mary ir embora os Evans chegaram.

Lisa: como ele está? - entrou no quarto e Robert a seguiu.

Mary: lembraram que têm um filho? - disse indignada.

Robert: não comece Marilyn! Estávamos resolvendo algo importante.

Mary: o que é mais importante que ele?

Lisa: o cara que bateu no carro dele talvez?!

S: como assim o cara que bateu? O ssemáforo estava com defeito. Ele não tem culpa! - Lisa a olhou.

L: nosso filho está em coma e você diz que o cara que fez isso com ele não tem culpa?!

S: o semáforo fez isso com ele e sendo um pouquinho mais justa ele também tem culpa, devia está prestando atenção.

L: como ousa?!

S: vocês deveriam reclamar com o departamento de trânsito da cidade que não notou a falha no semáforo em uma avenida tão movimentada e em qualquer outra.

L: não sabe do que está falando! O motorista daquele caminhão está preso e é isso que importa.

S: vocês colocaram uma pessoa inocente na prisão?!

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