24. Right and wrong attitudes

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Passaram-se algumas horas e Scarlett voltou ao hospital. Quando entrou no quarto, Mary e Chris estavam conversando e ao notarem a presença dela Mary inventou alguma desculpa para sair do quarto e deixá-los a sós.

Scarly se encostou na parede do quarto fitando-o, ele olhou para ela e estendeu a mão para ela se aproximar, ela finalmente tocou sua mão e eles ficaram se olhando.

C: por que saiu?

S: queria te dá um pouco de espaço para falar com sua família - forçou um sorriso.

C: então não deveria ter saído - ele tocou no rosto dela que franziu o cenho - família são pessoas que você ama, que você confia, que sempre estão do seu lado. Então, não deveria ter saído porque você é mais minha família do que meus próprios pais - ela sorriu.

Ela estaria sendo má consigo mesma e com ele se continuasse com aquela distância, mas não ia pensar nisso agora, iria aproveitar aquele momento.

S: ainda dói alguma parte em você? - ele suspirou sorrindo quando percebeu que ela estava tentando se afastar.

C: na verdade, sim - ela o olhou preocupada - eu sinto dor bem aqui - ele levou a mão até o coração.

Ela ficou preocupada devido às paradas cardíacas mas logo se tocou que ele estava "brincando".

S: muito engraçadinho você! - ela empurrou o braço dele de leve.

C: você acha? Obrigado, estou praticando. - ela sorriu e continuou a olhar para ele - adoro quando você me olha assim.

S: assim como?

C: como se eu fosse super importante pra você.

S: você é.

C: eu sei, mas eu me sinto mais seguro disso dessa forma. Eu te amo.

Uma simples frase capaz de mudar tantas coisas dentro de uma pessoa quando dita verdadeiramente.

S: eu te amo mais.

C: eu te amo muito mais - ela riu - sabe, geralmente, quando um casal fica muito tempo distantes e fazem as pazes eles se beijam, então... - ela sorriu e chegou mais perto dele.

S: me promete uma coisa? - ele assentiu.

C: qualquer coisa.

S: vamos aproveitar esse último mês que nos resta e deixar pra chorar só no último dia? - ele riu.

C: você vai cumprir o que está propondo? - ele brincou.

Ela mostrou o dedo do meio pra ele que automaticamente sorriu.

C: acho que não, não vou prometer isso.

Ela ficou confusa, achou que ele iria dizer sim no mesmo instante.

S: como assim não? Por quê?

C: porque eu cansei - ela abaixou o olhar e ele logo tratou de reformular a frase - ei! De você não, de você nunca. Cansei dos meus pais, eles controlam minha vida e eu não entendo o porquê que eu apenas aceito isso. Até me apaixonar por você, eu não tinha motivos para contrariá-los mas agora, - ele deu uma risada abafada - agora é diferente, Scarlett não tem nada que eu queria mais do que ficar com você. Então eu não aceito aproveitar esse último mês, podemos aproveitar mas não será o último. Eu posso ir até o final, assinar o divórcio, tudo que eles quiserem mas depois disso... depois disso eu mando na minha vida, eu fico com quem EU quiser, eu amo quem EU quiser. Então, eu proponho que a gente aproveite esse mês e depois viaje para Rússia o que acha?! - ela sorriu.

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