34 - A lua e o sol - part2.

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N/a: Boa noite, meus amores! Olha quem voltou (: Essa noite eu voltei feliz e triste também, feliz por finalmente terminar essa história e triste pelo mesmo motivo. 

O capítulo ficou ENORME, quase trinta mil palavras porque vocês sabem, eu não sei escrever pouco, se for pra escrever pouco eu prefiro nem escrever, então se preparem para ler a própria bíblia. Hannah e eu amamos cada detalhe desse último capítulo, que foi escrito com todo o amor do mundo só para vocês. Então aproveitem, okay? Vou deixar as músicas por vocês, escutem o que quiserem, mas comentem bastante, nos digam o que acharam e POR FAVOR, leiam nossas notas finais, pois queremos agradecer. E ah, o cap tem bastante passagens de tempo, cuidado para não se perderem. É isso, desejamos uma boa leitura e até o final. Vou deixar nossos TT's aqui para caso queiram falar conosco sobre a fic e tirar alguma duvida: 

@ gisscerqueira / @ HvonKaiser <3 

obs: ignorem os errinhos que acharem. 


"Ela une todas as coisas, como eu poderia explicar? Um doce mistério de rio com a transparência de um mar..."

Ela une todas as coisas - Jorge Vercillo.


Águas de Março, capítulo final

~4 meses depois. Out. 2017

Lauren POV

Aquela euforia era mesmo inesquecível, quando eu a tinha me queimando a pele, me lembrava com todos os gostos e cheiros o porque de nunca conseguir tirá-la da cabeça. Talvez fosse a melhor sensação que eu já havia experimentado na vida, ou melhor dizendo, talvez não, a resposta é com certeza. Nem que eu vivesse cem anos seria capaz de explicar como era esplêndido estar nua sob o corpo de Camila.

Ali, naquele quarto a meia luz, numa madrugada quente e silenciosa, perdendo todo o meu juízo e vestígios de seriedade, meus olhos semicerrados observavam com veneração cada movimento traiçoeiro que era feito sobre mim. O suor escorria enquanto ela se movia, rebolando seu quadril desnudo sobre o meu numa dança hipnotizante. Não havia nada de pressa em seus gestos, sua dança era sensual e envolvente, cadenciada num ritmo perfeito para me enlouquecer.

Embriagada de paixão e tesão por aquele nosso jogo de luxúria, cada canto do meu corpo respondia as suas investidas diabólicas. Minhas mãos ansiosas vagavam por suas coxas definidas, e sem controle algum, subiam para encontrar seu quadril naquele gostoso vai e vem, beirando sua tatuagem sexy, dedilhando os traços, espalhando o suor da pele. Depois, ávidas por mais, corriam com maestria na direção dos pequenos seios bem delineados, apertando a carne macia, instigando os mamilos entumecidos, arrancando deliciosos gemidos de seus lábios entreabertos.

E aqueles lábios, aonde a língua rosada deslizava para fora cheia de desejo, lambendo-os vez ou outra, só para me fazer morrer naquela vontade maldita de tê-la em minha boca. E os cabelos, naquele emaranhado de fios castanhos caindo por sua clavícula saliente, embolando-se em meus dedos, me fazendo puxá-los para vê-la abrir aquele sorriso sacana que me fazia delirar.

E os gemidos, ah... os gemidos! Aquela melodia deliciosa de gemidos suaves, baixinho, gostoso, tão gostoso que eu não conseguia segurar os meus próprios ruídos. E eu gemia ouvindo-a gemer, vendo-a se mover, sentindo-a me trazer á borda daquele gozo cheio de sensações alucinantes, que não tardaria a acontecer. Suas pequenas mãos cravadas em minha barriga davam suporte para seu corpo levemente curvado, me fazendo erguer o quadril para aumentar nosso contato, só para sentir mais e mais daquela fricção molhada e deliciosa.

Seus olhos selvagens me instigavam, me dizendo palavras obscenas, me preenchendo por inteira de arrepios que começavam nas pontos dos meus pés e terminavam em meus fios de cabelo. Foram aqueles mesmos olhos sedutores que soltaram meu último fio de sanidade, e me jogaram sem dó em inúmeras ondas de vertigens e tremores, me fazendo louvar seu nome de tantas formas que nem eu mesma imaginei ser possível. Ela gemeu seu gozo me ouvindo gemer o meu, e misturou nossos líquidos que jorravam de forma abundante de nossas fendas latejantes. Parecia que meu corpo flutuava, pois minha coluna curvada retirava minhas costas do lençol de seda vermelha que recobria a cama. Aquela fora uma forma extraordinária de transar com Camila, e eu descobri que a suavidade é igualmente prazerosa. Se é isso que chamam de fazer amor, então eu toparia fazer amor para o resto da minha vida.

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