Super Luthor ⋆ [ Supercorp G!P ]

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━ Parece que temos aqui um problema de tesão reprimido.

Disse Andrea com ironia e um pouco ofegante enquanto corria na esteira. Lena rolou os olhos esmeraldas enquanto pedalava na bicicleta ergométrica e tentou não se deixar abater pela timidez de discutir sobre aquilo tão abertamente com a amiga.

━ Não, Andy! Eu não fico agindo como uma louca hormonal perto dela. Eu só... não sei, eu não sei se elas brigaram ou se a Siobhan é uma frígida de merda. Kara é muito boa para ela, eu tenho certeza que ela conseguiria coisa melhor.

Lena respondeu ao puxar o fone de ouvido que estava escorregando do ouvido. Andrea rolou os olhos e desistiu de qualquer pretensão de convencer a amiga de que ela precisava liberar aquilo. Pôr para fora. Definitivamente, seu relacionamento com Kara era extremamente complicado e um terreno difícil de ser explorado.

━ Bem, talvez seja só sexo. Você sabe, alguns relacionamentos são uma droga, mas são bons na cama e fora dela são só... ''até logo" ? Um conselho: transe com a Kara. E mostre para ela que o mundo está cheio de boas garotas que vão além de sexo. Ela é do tipo bad girl, não é? A fodona que anda numa Harley-Davidson e pode ter qualquer gostosa na garupa.

Andrea saltou para fora da esteira e foi até um banco de canto, pegando a toalha branca onde enxugou o rosto e aproveitou para tomar um gole d'água da garrafa enquanto também lavava o suor da região.

━ O quê?!

Lena gritou, ruborizando completamente diante da possibilidade. Não era como se ela nunca tivesse pensado naquilo antes, mas ouvir sobre algo tão íntimo e de forma tão aberta, deixava seus hormônios em polvorosa.

━ Lena, você está indo para o MIT, não está? E seu aniversário de dezoito anos é na próxima semana. Até onde sabemos, você é uma das poucas garotas da nossa classe que ainda não fez sexo, então por que não iniciar seu projeto de verão, colocando o item "perder a virgindade" no topo da lista?

Andrea saltou de volta para a esteira e Lena sentiu que suas pernas eram feitas de geleia. A cãibra que sentiu não foi devido ao exercício e ela desejou que Andrea não tivesse notado o rubor que surgiu em seu pescoço e se espalhou por suas orelhas como se fosse um incêndio descontrolado. Lena repetiu o mesmo processo que a amiga, pegou a toalha de rosto, enxugou o suor e tomou um pouco d'água, na esperança de que o líquido ajudasse na circulação do oxigênio em seu cérebro. Uma manhã com Andy e ela já se sentia como uma das líderes de torcida do Bring it on.

━ Isso seria esquisito. Ela é praticamente a minha irmã.

Lena rebateu, mas Andrea não deu ouvidos aos protestos da irlandesa. Pareciam sem fundamentos e vagos, vindos de alguém tão inteligente.

━ Então vamos conseguir outro voluntário. Seu projeto de verão precisa ser emocionante.

E seria. Lena pensou que de repente a ideia de Andrea não parecia assim tão terrível e ela definitivamente não queria chegar no MIT sem experiência alguma. O próximo passo seria apenas descobrir como parecer interessante para Kara sem afugentar a Kryptoniana.

▪ ▪ ▪

E falando em interessante, lá estava o motivo de seus pensamentos eróticos e pecaminosos. Parecia comum para Kara gastar algum tempo na garagem da mansão, embaixo de um clássico Aston Martin DB6, enquanto tentava recuperar o veículo que havia parado de funcionar a algum tempo. O modelo preferido de Lionel estaria empoeirado se não fosse pela insistência de Kara em mantê-lo limpo. (Como todos os carros da família, que ela possuía um forte apreço). Lena não pôde ver muito dela, porque Kara estava deitada no que parecia ser um tipo de skate e mexendo em alguma coisa lá embaixo.

━ E quais seus planos para o grande dia? Você fará dezoito anos em breve, raio de sol!

Kara perguntou casualmente e completamente inconsciente ( quase inocente) de que Lena parecia muito distraída com suas coxas fortes naquele jeans apertado e no volume considerável de sua virilha. A camisa azul que parecia muito apertada para o deleite de Lena, estava praticamente colada no abdômen de Kara, deixando visíveis os músculos daquela região.

━ Eu ainda não tenho planos. Provavelmente terei que combinar algo com a Andy, mas ainda não sei.

Lena respondeu quando Kara saiu de baixo do carro. Seu cabelo estava preso num coque desleixado e sua mandíbula estava manchada com algo preto, o que parecia ser graxa, e Lena se viu num conflito interno para resistir ao desejo de estender a mão e limpar aquilo. Mas se absteve e se limitou apenas em estender o copo de limonada gelada para Kara, que o aceitou e bebeu tudo num único gole sedento.

━ Mas gostaria que dessa vez você viesse junto, eu sinto que deveria te recompensar de alguma forma por ter me livrado de problemas da última vez.

A adolescente respondeu e se deu conta de que aquilo parecia a droga de um pornô. Em sua cabeça, Kara era a mecânica gostosa que estava prestes a dobrá-la sobre o capô do carro e acabar com seu tesão reprimido. ( Andy estava certa, a desgraçada estava certa! ) Mas a névoa sexual de Lena desapareceu quando Kara estendeu a mão e lhe devolveu o copo vazio, antes de voltar para debaixo do carro. Ela tateou o chão, em busca de uma das ferramentas e Lena se adiantou para entregar a ela.

━ Posso levá-la para qualquer lugar do mundo, você sabe. Até para um jantar na sacada do Empire State.

Kara brincou e Lena sorriu da linha de pensamento, e não precisou ver o rosto de Kara para saber que ela sorria também. A Kryptoniana possuía um jeito único de fazer com que ela se sentisse bem e Lena era grata por aquilo. Havia uma leveza agradável em conversar com a Kryptoniana. Ela era gentil e parecia muito protetora (talvez de um jeito que Lena esperava não ser fraternal.)

━ Eu adoraria jantar na sacada do Empire State com você, e sinceramente me animaria bem mais do que a versão exagerada de comemoração que a Andy considera digna para alguém que fará dezoito anos.

Kara saiu debaixo do veículo novamente e daquela vez Lena considerou o serviço feito, uma vez que a loira pegou uma flanela e limpou as mãos nela depois de jogar as ferramentas numa maleta de metal. Kara entrou no carro, girou a chave na ignição e quando o motor roncou, a loira vibrou em triunfo.

━ Venha aqui, vamos testar essa relíquia do seu pai enquanto você me conta sobre o tipo de comemoração que sua amiga têm em mente.

Kara saiu, fechou o capô e voltou para se sentar no banco do motorista enquanto Lena se juntava a ela, no banco do carona. Quando Kara deu partida, a irlandesa se sentiu emocionada e totalmente nostálgica. Lionel a mimava demais e costumava levá-la para passeios quando Lena era mais jovem. Passeios que infelizmente não aconteceriam nunca mais.

▪ ▪ ▪

Naquela noite, sozinha no escuro do quarto, a mente de Lena vagou de maneira depravada e proibida por lugares que ela poderia jurar terem saído de filmes eróticos. Ela deslizou a calcinha e o shorts do pijama de seda para os joelhos e suas mãos vagaram. Sobre a clavícula, sobre os seios, a barriga e, finalmente, entre as coxas.

No momento em que seus dedos fizeram contato, parecia que um fio fora ligado diretamente do clitóris para o cérebro. Ela estava tão molhada que sua mão ficou revestida com aquilo em segundos, e seus dedos deslizaram direto - e Deus, foi tão bom, com a palma da mão pressionando seu clitóris, Lena se tocou e imaginou que seria exatamente como Kara faria se ela - se ela estivesse dentro.

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