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Após uma semana, Kara decidiu que manter-se nas sombras seria inútil, e uma vez que ela comparecesse como testemunha à corte de apelação para o julgamento de Lex, sua guerra contra CADMUS e a própria família adotiva, estaria declarada. Então a Kryptoniana decidiu que poderiam ir para o seu apartamento. O lugar era adequado às suas necessidades. Era grande, bem arejado e limpo.

Era uma área muito mais agradável da cidade do que onde elas estavam atualmente, e Lena se viu familiarizada com a estrutura. Lembranças de quando ela havia surpreendido a Kryptoniana numa noite chuvosa com uma caixa de pizza após Kara ter tirado a vida do amante de sua ex-namorada encheram a mente de Lena.

Então Alex, muito comovida com a situação das irmãs Luthors, aproveitou sua folga, e se ofereceu para ajudá-las a se mudar. Empacotando todas as coisas delas em caixas de papelão, tudo foi empilhado no carro de Alex. Elas tiveram que fazer mais algumas compras para o apartamento de Kara, com a Kryptoniana aproveitando uma quantia do dinheiro guardado para comprar uma TV de tela plana decente e um sofá de couro. Mas elas acabaram alugando um caminhão para transportar o resto dos móveis, e então havia uma variedade de itens de bebê sendo embalados ao lado dos pertences das irmãs Luthors, e Lena foi atingida por um sentimento bastante sombrio ao olhar para o apartamento vazio que havia sido sua casa no mês passado. A parede onde Lex havia sido pressionado ainda possuía uma mancha - agora enegrecida -, e Lena se sentia feliz por deixar aquele lugar para trás. Junto com as lembranças desagradáveis.

▪ ▪ ▪

A espaçosa sala de estar do apartamento de Kara estava cheia de móveis novos, janelas largas deixando entrar raios de sol para iluminar as paredes brancas e o piso de madeira escura, e com os toques das almofadas de Kara e uma variedade de fotos e bugigangas, parecia uma casa. Era acolhedor e não parecia mais tão sombrio como na noite em que Lena havia estado lá e se deparado com uma variedade de livros espalhados pelo chão e garrafas de whisky esquecidas. Talvez o toque delicado e familiar havia deixado o ambiente mais vivo e cheio de cores.

Outro mês se passou rapidamente, e Lena retomou seus estudos, solicitando ao MIT que concluísse o restante de seus estudos externamente, e, embora já passasse um mês para o novo ano letivo, seu pedido foi rapidamente aprovado, notório. ( Graças ao nome de sua família com peso e insinuação de chantagem ou outras formas de negócios desagradáveis.) Lena sabia que só tinha permissão por esse motivo e se sentia um pouco culpada por usar a reputação de sua família para conseguir o que queria. Mas às vezes uma garota precisava ser má, ela se perdoou.

"Derrube CADMUS e traga seus restos mortais para mim."

O cérebro de Kara havia registrado a nova informação como um computador armazenando dados. Muito consciente de que apenas deixaria Lillian se recuperar do choque emocional da prisão de Lex, para poder atacar. Ela queria não apenas destruir CADMUS, como também destruir anos de pesquisas e explorações xenófobas. Mas antes disso precisava passar uma falsa paz de segurança e instabilidade para a matriarca. Apenas para surpreendê-la.

Foi numa noite fria enquanto Dezembro se aproximava, que olhando para fora da janela do quarto, que Kara finalmente chegou à conclusão. Sendo iluminada com uma nova perspectiva.

━ Você sempre parece tão intensa quando fica parada assim - Lena disse levemente na mesma noite, cutucando o braço de Kara para chamar sua atenção enquanto ela lhe passava uma caneca de café. Kara acabara de chegar do DEO, estando ali, parada de frente para a janela embaçada pelo frio enquanto seus olhos se perdiam na cidade iluminada lá fora. Apesar de ter tomado banho desde então, Kara cheirava à chuva. Enquanto Lena usava uma fina roupa de dormir e cheirava a creme hidratante e colônia de bebê.

Super Luthor ⋆ [ Supercorp G!P ] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora