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Lena deixou Kara pegá-la no colo. E, perdida em sua paixão vertiginosa, jogou a cabeça para trás, exibindo o pescoço para os beijos ansiosos que a Kryptoniana distribuía por toda a extensão pálida e vulnerável de sua garganta. Lena sentiu sua boceta doer, necessitando de atrito enquanto seus dedos longos seguravam nos ombros firmes de Kara.

Seu cérebro de cientista estava processando e entendendo que tudo aquilo era puramente hormonal. Seu corpo estava passando por mudanças e a fazia se sentir carente. E foi necessário apenas um filme ruim e granulado de má qualidade dos anos 80 para que Lena tivesse vontade de se submeter, ali, de frente para a escada que dava acesso ao quarto no sótão. Ela tremeu, presa entre desejo instintivo e nervos desesperados.

Felizmente, a experiência de Kara aparentemente a ensinou a se comportar adequadamente em momentos assim, e ela deixou as mãos esculpirem as costas estreitas de Lena, aquecendo-a um pouco mais. Olhos azuis brilhantes se prenderam aos dela e ela engoliu em seco, respirando fundo enquanto o forte cheiro de sexo invadia suas narinas. De repente, ficou difícil olhar diretamente para Kara, alguém que ela havia ensinado a falar seu idioma, como se comportar, como se vestir, como comer. Não pela primeira vez, ela percebeu que havia cometido um grande erro. Elas nunca poderiam voltar ao que eram depois disso. Tudo o que Kara temia estava certo; aquele relacionamento fraterno foi definitivamente arruinado. Mas, quando Lena sentiu a umidade vazar na virilha já encharcada de seu shorts, ela esperava desesperadamente que houvesse um novo tipo de relacionamento se formando entre elas. E como se tivesse lido seus pensamentos, Kara a carregou para o quarto no sótão.

Deus, ela pensou, atordoada pela proximidade de Kara, não acredito que estamos prestes a fazer isso. Kara vai tirar minha virgindade.

Como se mais uma vez estivesse lendo seus pensamentos, a Kryptoniana franziu a testa, parecendo tão doce e preocupada que Lena realmente queria beijá-la, e ela apenas mal conteve a necessidade de fazer aquilo.

━ Não acredito que vamos fazer isso, raio de sol. - confessou a loira, e seus olhos procuraram a confirmação de Lena. ━ Quero dizer, você tem certeza ...?

A restrição foi quebrada como uma represa quando Lena choramingou, inclinando-se na boca suavemente franzida de Kara como se fosse uma tábua de salvação. Elas se beijaram novamente, e o emaranhado molhado de línguas e beliscões de dentes delicados nos lábios trêmulos era como um tsunami; uma onda de emoção em uma troca silenciosa. Ela queria dizer à Kara que estava apaixonada por ela e que era algo sobre o qual nunca havia se sentido mais segura em sua vida... Mas naquele momento isso era impossível, é claro. Em vez disso, ela apenas sussurrou ''Sim'' repetidamente até sentir Kara endurecer contra sua coxa e as mãos da Kryptoniana se apertando um pouco mais possessivas.

Isso foi encorajador, então ela enroscou os dedos nos cabelos dourados e roçou o quadril de Kara, tentando se oferecer. Kara grunhiu e segurou a bunda da irlandesa, puxando-a para perto. Santo inferno, Kara é forte. Ela sabia que Kara é forte, mas sentir aqueles músculos poderosos era diferente. Os pensamentos de Lena sobre a capacidade de Kara foram breves, e ela teve que agarrar as costas de Kara, quando a Kryptoniana começou a direcionar seus corpos na direção do quarto. A loira era infalivelmente precisa, mesmo quando seus quadris bombearam reflexivamente contra a forma surpresa e depravada de Lena. Deus, esse pau dela é tão malditamente grande, Lena se viu pensando delirantemente, mesmo quando Kara as tropeçava pelo estreito corredor. Eu nem sei se vai caber, mas eu quero tanto...

Perdida em seus pensamentos sexuais, Lena sequer notou. Mas ela caiu, de maneira um tanto sem cerimônia, na superfície cara do edredom e soltou um pouco de ar enquanto o ar saía de seus pulmões, mas Kara estava lá em um momento, e ela só teve tempo para recuperar o fôlego em pequenos suspiros

Super Luthor ⋆ [ Supercorp G!P ] Where stories live. Discover now