Capítulo 2 - You make me so hot

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Capa novaaa creditos johansclarke obg amiga te amoo ❤

Steve Rogers Narrando

Segui Tony por um longo caminho, já tínhamos saído da área agitada de Nova Iorque e presumia que tínhamos entrado em um bairro ou subúrbio histórico da ilha de Manhattan pelas ruas estreitas e com pouca iluminação. Não fazia a mínima ideia onde Tony estava me levando, mas pelos caminhos que ele fazia, coisa boa é que não era. Entramos em uma rua que poderia facilmente ser confundida com um beco e se não fosse por uma boate ao fim da quadra, ela seria completamente escura e deserta.

Nós paramos em frente aquela boate e Tony desceu do carro. O lugar tinha a fachada vermelha e uma porta enorme de vidro preto, o nome do local ficava bem acima da porta e em um tipo de letra cursiva com luzes igualmente vermelhas e brilhantes estava escrito “SoHo Dolls”, seguido por uma taça de martini com luzes brancas. Revirei os olhos ao perceber do que se tratava.

– Não acredito que me fez deixar minha filha para me trazer a um puteiro, Tony! – Reclamei mal humorado.

– Que palavreado é esse, jovem? – Riu divertido. – O nome certo é bordel e tenho certeza que vai adorar, você anda precisando de uma distração, Steve. – Sorriu malicioso.

– Sair com a minha filha é uma ótima distração! – Reclamei.

– Não Steve, você está precisando de sexo, sabe o que é isso?

– Estou tranquilo assim, acredite, sexo para mim não faz falta. – E pior que eu não estava mentindo. Tudo bem que às vezes a carência apertava não conseguia encontrar em ninguém o seco que eu queria, nenhuma mulher conseguia me satisfazer como Peggy fazia.

– Ah sim e seu mau humor justifica bastante isso! – Riu alto. – Se você soubesse do que andam falando sobre humor lá no hospital... – Revirei os olhos ficando realmente estressado. – E cá entre nós que eu tenho que concordar com eles.

– Tony, vamos logo, não quero demorar, estou cansado e já que você me deu um final de semana de folga, quero aproveitar para descansar.

– Ok, então essa noite você relaxa... – Fez um gesto obsceno com a mão. – E nos outros dois descansa.

– Então vamos logo!

– Você não vai se arrepender... – Me deu a vez para entrar primeiro no local. – Primeiro os mais necessitados.

A porta de vidro foi aberta automaticamente pela minha proximidade revelando um lugar no mínimo desconfortável. A iluminação, ou a falta dela, era o que piorava tudo. As luzes principais eram todas desligadas e nos cantos tinham alguns focos luminosos, velas sobre as mesas e luzes coloridas. As paredes eram vermelhas, assim como tudo no lugar e os detalhes eram em preto.

As mesas eram bem distribuídas e tinham um tipo de sofás junto com elas para se sentar. Mulheres andavam seminuas entre os homens e algumas carregavam bandejas com bebidas e petiscos para entregar as mesas. No canto da boate tinha o bar, de onde vinha as bebidas e prateleiras com espelhos atrás, estilo cristaleira eram repletas de bebidas. No meio da boate se encontrava um palco grande e oval com uma daquelas lastre em que as mulheres dançavam em volta e a medida que uma mulher subia os pequenos degraus do palco luzes eram acesas e algumas diminuídas, pequenos holofotes no teto e no chão iluminavam o corpo esguio da moça e uma musica com um ritmo lento e extremamente sensual começou.

– Dizem que essa é a melhor daqui... – Tony falou malicioso. – Senta ai e aproveita. – Forçou meu ombro para baixo me fazendo sentar em um sofá bem em frente ao palco.

Soho Dolls - RomanogersWhere stories live. Discover now