Capítulo 31 - Breaking the arm... I mean, the ice

1.5K 136 20
                                    

Eu ainda estava um tanto extasiada pelo que havia acontecido no carro no dia anterior, não conseguia parar de tagarelar com Steve o quanto estava surpresa e animada pelo que Maggie havia feito, provavelmente eu iria demorar muito tempo para conseguir me conformar de que aquilo realmente havia acontecido... Era tão ridículo ficar daquela forma por causa de uma menininha de doze anos, mas era inevitável se sentir mais leve e consequentemente feliz por ter feito uma pequena rabugenta sorrir daquela forma tão genuína.

Steve também parecia estar tão surpreso quanto eu, já que ele me aguentou falar incessantemente até a hora de dormirmos... Digo, até a hora de ele me calar com um beijo e repetirmos o que havia acontecido na banheira, só que dessa vez em sua cama.

No dia seguinte, obviamente, eu perdi o horário e quando acordei era tarde demais para tomar café da manha junto com Steve antes de ele ir para o trabalho e para minha infelicidade, pelo horário que marcava no relógio, ele já havia saído a muito tempo de casa, definitivamente, se nós dois continuássemos com aquele ritmo todos os dias antes de dormir, eu iria tranquilamente hibernar devido ao “esforço” da noite. Levantei-me e fiz algo rápido para almoçar, já que Pepper tinha tirado o dia de folga para ir ver seu filho que estava de aniversario no final de semana, o que era uma pena porque eu já havia me acostumado tanto com a companhia dela que chagava a ser estranho não tê-la comigo naquele apartamento. Depois de comer, decidi tomar banho para tentar afastar a sonolência, que insistia em querer me fazer voltar para cama, e ir para casa de Wanda como havia combinado. Arrumei-me da forma mais lenta que julguei ser capaz e após muitos minutos, sai do apartamento de Steve com destino ao endereço que minha amiga havia me passado por mensagem de texto.

Para minha surpresa, Wanda não morava tão longe de Steve e com uns quinze minutos de caminhada, já estava diante a um prédio tão luxuoso quanto o de meu médico. Entrei no saguão do mesmo e após toda a burocracia comum em moradias daquele porte em Nova Iorque, minha entrada foi permitida e logo eu estava no elevador, subindo até o apartamento onde minha amiga morava.

– Wan? – Sai do elevador entrando na sala de estar e chamei pela minha amiga que deveria estar me esperando chegar. O apartamento parecia não ser tão grande quanto o de Steve mas decoração era tão refinada quanto... Malditos assaltantes de banco, porque francamente, de onde esses homens tiravam tanto dinheiro para ter uma casa como aquelas?

–Nat! – A voz de minha amiga me tirou do devaneio e ela vinha em minha direção com um sorriso radiante nos lábios me fazendo sorrir da mesma forma. Enquanto ela vinha até mim, demorei um tempo olhando para sua pequena barriga de grávida, que naquele estagio de gestação não passava despercebida.

– Como você está linda e como esse bebê cresceu! – Eu a abracei forte e ela correspondeu o abraço na mesma intensidade. – Que saudades, Wan!

– Eu juro que pensei na possibilidade de te encher de tapas quando te visse por ter me deixado tão preocupada daquele jeito! Nunca mais faça isso, Dona Natasha. – Ela disse me apertando mais forte.

– Já falei que você está linda? – Ri baixinho tentando contornar minha situação.

– Linda e andando igual uma pata... – Uma voz afeminada e extremamente fina, que eu conhecia melhor que ninguém, me fez soltar Wanda e olhar para “o dono” da tal voz. – E eu não ganho nenhum abraço?

– Marcos! –Eu corri até meu amigo, que me olhava com um olhar de desprezo, e o envolvi com meus braços em um abraço caloroso.

– Eu não estou andando igual a uma pata, Marcos! – Wanda resmungou sozinha enquanto Marcos me levantava do chão de tão forte que era seu abraço.

Soho Dolls - RomanogersDove le storie prendono vita. Scoprilo ora