Capítulo 7 - I'm addicted to you

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Steve Rogers Narrando

Deixei o dinheiro dela em cima do criado mudo e então sai do quarto. Andei apressadamente pela boate querendo sair daquele lugar o mais rápido possível. Estava atordoado, confuso, aquele lugar estava me deixando sufocado. Aquilo era errado muito errado... Ela era errada, mas ao mesmo tempo tão certa...

Natasha era uma droga, sim isso mesmo, uma droga. E eu era um usuário, um viciado. Ela tinha todos os efeitos de uma droga, entorpecências, alucinações, o prazer, a culpa e claro, as crises de abstinência.

Ao mesmo tempo em que eu adorava tudo o que ela me causava e do que seu corpo podia me proporcionar, a culpa sempre me abatia depois. Eu estava “traindo” Peggy, estava deixando de ficar com a minha filha para ir a um bordel transar com uma prostituta. Aquele não era o Steve que eu conhecia... E isso me irritava, ela me fazia perder o meu autocontrole.

Dirigi rápido, liguei o rádio com o volume alto e deixei as janelas abertas. Deixei que o vento batesse em meu rosto em uma vã tentativa de acalmar meu corpo depois da noite que passara com Natasha, tentei com a música apagar os resquícios de Natasha e os flashes que surgiam em minha mente de algumas horas atrás, mas nem as batidas fortes do rock e nem o vento frio conseguiam me desconectar disso...

Eu não queria deixa-la, queria passar aquela noite com ela... Queria passar a madrugada inteira dentro dela, explorando seu corpo e aproveitando de todo o prazer que ela me favorecia. Mas não podia, não podia me render aos encantos, não mais do que eu já estava me rendendo.

Cheguei em casa e ao entrar pela porta da sala encontro Carol sentada no sofá assistindo televisão no escuro. Ela tinha saído com Maggie naquela noite, elas tinham ido fazer compras, coisas de mulheres... Era ótimo que Megs tivesse atenção e companhia de uma mulher, ela estava em uma fase complicada, entrando na adolescência, e eu não tinha como apoia-la com isso porque além de não ter tempo para ficar com ela, não fazia a mínima ideia de como isso funcionava com as meninas e Maggie não tinha sua mãe para ajuda-la. E era ótimo também que Carol tivesse uma distração, ela ainda estava muito abatida devido ao termino do namoro e precisava de alguém que não a fizesse pensar no ex...

Carol estava encolhida no sofá, as luzes estavam todas desligadas e se não fosse pela televisão ligada o cômodo estaria completamente escuro, seu olhar era vago e com certeza não fazia ideia do que assistia apesar de seu olhar estar fixo na tela. Olhei no grande relógio na parede da sala e os ponteiros marcavam uma e meia, era um tanto tarte para ela estar acordada...

– O que faz acordada tão tarde? – Deixei as chaves de casa, do carro e minha carteira em cima de uma mesinha de vidro.

– Demorou ein... – Virou a cabeça para me olhar ignorando minha pergunta.

– Estava me esperando?

– Não... Só não consigo dormir. – Deu de ombros. – E você senhor Rogers?

– Estava por ai. – Suspirei. – O que aconteceu? – Cheguei perto dela.

– Thor me ligou, bêbado, implorando para que eu voltasse para ele e que se sentia muito minha falta. – Suspirou magoada.

– E você...

– Desliguei, falei que era para ele me esquecer, que nunca mais iriamos voltar!

– Não tem nenhuma chance de você perdoa-lo? – Thor e Carol lembravam-me muito eu e Peggy quando tínhamos a idade deles, vinte e três anos. Conseguia ver que eles que eles se amavam, o brilho nos olhos, o carisma, a cumplicidade...

– Steve, eu perdoaria qualquer coisa, menos uma traição. – A diferença era que ultimamente eles estavam brigando demais… Carol se queixava de que Thor havia mudado com ela mas não entendia o porquê, até o dia em que ela e mais umas amigas saíram para dançar e o encontraram com outra, desde então o mundo de minha irmã havia desmoronado.

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