A ousadia é só para quem pode.|| Bevelly Brige vive em uma pacata cidade, na qual a moral e os velhos costumes são tradicionalmente valorizados pelos moradores. Uma época onde qualquer comportamento fora dos padrões é motivo de fofocas e olhares cur...
Cheguei mais cedo no colégio, ainda faltava um bom tempo para que o sinal de entrar para a sala tocasse. Para a minha sorte, Ária resolveu chegar mais cedo também. A levei até o banheiro masculino e a beijei com muita vontade contra a parede. Ária era o tipo de garota que eu podia ir além de beijos e mãos bobas, na verdade, ela queria que eu fosse.
— Tudo bem fazer, não sou mais virgem. — avisou, deixando caminho livre para que eu pudesse ir além.
Nunca avançava nenhum sinal se a garota não me desse permissão. Posso ficar com mil garotas, mas gosto de respeitá-las, mesmo que no final de tudo não tenha nenhum significado para mim.
Eu ia saciar a minha vontade com Ária, mesmo que fosse uma rapidinha e que fosse de pé, não me importava com o lugar e nem como. Eu só queria me satisfazer e ela também.
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Fechei o zíper da minha calça enquanto Ária ajeitava a saia em frente ao espelho. Tony, Fredy e Tayler estavam do lado de fora, proibindo a entrada de qualquer um que quisesse entrar no banheiro. Como eles faziam isso? Não faço ideia.
— Foi muito bom! — Ária se aproximou com a sua típica expressão provocante. — Deveríamos fazer mais vezes.
— Isso não é um problema. — a puxei pela cintura e a beijei.
Ária saiu do banheiro primeiro do que eu, não podíamos sair juntos para não chamar muita atenção. Saí em seguida e fui abordado pelos três que queriam detalhes, eles sempre queriam. Satisfiz a curiosidade de todos, eles ficavam de cara com tudo o que contava.
Na mesa de concreto com vários bancos em volta, que ficava na entrada, estavam a galera reunida. Mandy e as amigas, Antony e mais algumas pessoas do nosso ciclo social, incluindo o Chad, que também tinha uma péssima fama assim como eu.
— E aí, galera, o que manda? — sentei em cima da mesa, despojadamente.
— Jackson... — Chad falou melodiosamente, me saudando — Estávamos falando do filme que você conseguiu que todos assistíssemos. Você é o cara, brother.
— Você mandou bem. — O Ben elogiou também.
— Vocês sabem que comigo não tem erro. — me gabei... só um pouquinho.
— Você foi demais. — Mandy falou, bastante empolgada e amaciando o meu ego.
— Obrigado, loirinha. — pisquei para ela.
Mandy e eu não tínhamos nenhuma espécie de relação que ultrapassasse a amizade, éramos bons amigos e era exatamente assim que tinha que ser. Tem certos tipos de amizades que não se deve misturar as coisas.
Um Bianco vermelho e com uma música alta surgiu em frente ao colégio e ganhou a atenção de todos. Quando digo todos, falo além do pessoal que estava nessa mesa. Os alunos que também estavam ali, prestaram atenção em quem estaria sendo rebelde o suficiente para ouvir aquele gênero de música e ainda mais naquela altura. A música sumiu e quem quer que fosse lá dentro, saiu do carro.
