Rosas Azuis [CONCLUÍDA]

Amor

O quarto de Bryan estava às escuras, apenas um suave brilho entrava pelo canto da cortina, iluminando o cômodo e os nossos corpos embolados em um abraço que era muito mais que apenas isso.

Meu coração estava tão acelerado dentro do peito que doía, mas eu tinha a impressão de que ele se partiria se eu parasse de beijar Bryan, de me entregar completamente a ele.

Tirei a camiseta de Bryan e passei os dedos pelo seu torso musculoso, descobrindo seus contornos e seu calor sapecou a minha pele quando eu o beijei.

Um som baixo e primitivo deixou os lábios de Bryan quando passei a língua pelo seu corpo. Não havia mais piadinhas ou brincadeira, apenas um homem e uma mulher na cama.

Bryan abriu o fecho do meu sutiã e pegou meus sios entre as mãos parecendo quase maravilhado.

— Você é perfeita — murmurou brincando com os biquinhos rígidos antes de substituir os dedos pela boca, chupando e sugando até eu ter certeza que iria perder o juízo.

Ele então libertou meus seios, mas se ajoelhou e começou a distribuir beijos suaves descendo pela minha barriga, circulando o umbigo até o cós da minha calça jeans.

Em um movimento bastante fluído ele tirou a calça jeans e brincou com o elástico da minha calcinha, me tentando e uma respiração descompassada passou pelos meus dentes.

Seus dedos deslizaram para dentro do tecido. Arqueei as costas e separei os joelhos, dando mais abertura para seus dedos atrevidos enquanto ele circulava a área sensível e desesperada por seus toques.

Dois dedos me penetraram e um gemido escapou pelos meus lábios.

— Bryan — pedi em um sussurro desesperado, me agarrando aos seus cabelos macios em busca de alguma coisa que me prendesse ao mundo real.

— Shh — fez contra a pele sensível dos meus seios, voltando a beijá-los ao mesmo tempo em que me estimulava com uma mão. Sua outra mão estava no meu cabelo, segurando com força. Eu estava sentindo tantas coisas que tinha certeza que a qualquer momento acabaria explodindo.

— Bryan — repeti em um gemido incoerente e quase ininteligível, me agarrando ao seu braço enquanto minhas pernas tremiam. — Por favor.

Ele soltou uma espécie de risada curta.

— Eu não fiz nem metade do que quero fazer com você, Mimi — sussurrou no meu ouvido com a voz rouca, me arrepiando inteira e tudo que eu pude fazer foi dizer um débil "por favor". Eu não ia aguentar mais muito tempo antes de explodir em êxtase. Eu queria sentir Bryan dentro de mim, nos unir completamente, antes de me deixar cair naquele mar de sensações maravilhosas.

Quando seus dedos saíram de dentro de mim eu me senti fria e vazia, mas isso só durou alguns segundos enquanto ele tirava a própria calça e alcançava uma embalagem de preservativo na carteira.

Minhas pernas tremeram com a expectativa quando Bryan se posicionou sobre mim.

Ele me beijou, enlaçando nossos dedos acima da minha cabeça e desceu a boca para o meu pescoço, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem.

Soltei um gemido quando ele me penetrou e ainda outros quando encontramos nosso ritmo.

Passei as pernas ao redor da cintura dele, nos unindo ainda mais até não sobrar quase nenhum espaço entre nós, nos fundindo em um só.

Eu podia jurar que, no pouco espaço entre nossos corpos, eu sentia que nossos corações batiam como um só, acelerados e fortes, se fundindo da mesma forma como nós.

— Bryan... — arfei sem ar quando as sensações finalmente me sobrepuseram e eu explodi em um lindo mar de cor e sensações.

Em algum lugar bem longe ouvi o som de Bryan grunhindo quando ele mesmo alcançou o êxtase e ri quando ele passou um braço ao redor do meu corpo, me puxando contra si.