Capitulo 8

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Por Draco
(Este capítulo contém cenas de violação não explícita)

-Traíste-me Draco! Como pode eu confiar numa pessoa como tu? Já deveria saber que um menino do papá e o mais recente comensal da morte não iría conseguir manter nada sério por muito tempo.

Estava tudo muito escuro, e aquela voz, eu conhecia aquela voz mas não conseguia ver o rosto da pessoa. O que ela dizia magoava-me profundamente, como golpes no coração.

-Já não dizes nada Draco? Não vais dizer que gostas de mim? Já não me vais pedir beijos Draco?

-Quem és tu? O que é que eu fiz?

-O que fizeste? Dormiste com o meu pior inimigo, horas depois de me dizer o que sentias. És uma merda Draco! És uma merda! Nunca mais fales comigo! Nunca mais me apareças à frente! NUNCA MAIS!!!!

-Nâo Harry! Eu amo-te por favor não.

E acordei, com a respiração ofegante e os olhos encharcados em lágrimas.

-Draco, o que foi?

Tom continuava ao meu lado, o dia já tinha nascido e os passarinhos cantavam lá fora. Este dia tinha tudo para correr mal.

-Nada, foi só um pesadelo.tava- tentei não dar a entender que o que eu esfava a sonhar era muito mais do que um simples pesadelo.

-Eu sei que não era só isso Draco. Estavas a chamar pelo Potter e a chorar. Eu sei que o sonho era relacionado com ele e que estas arrependido pelo que se passou ontem à noite.

-Oh Tom, desculpa. Eu juro foi muito bom e eu gostei mesmo. Mas eu sinto que o amo, e não consigo estar com outra pessoa neste momento. -por um momento esquecime que estava a falar com o Lord das Trevas.

-Como te atreves a usar o Lord das Trevas só para tentares esquecer essa criança ridicula?

-Não Tom! Não é isso eu...

-Tu nada! E nunca mais! Ouve bem! Nunca mais me voltes a chamar Tom de novo. Perdes-te esse direito. E o Potter vai morrer e tu vais-me ajudar a mata-lo.

-Não, não, não.  Eu não quero mata-lo eu amo-o por favor. Eu não o usei, eu queria aquilo, não me arrependi só acho que perciso de um bocado de tempo para afastar os pensamentos sobre ele de mim.

Por um momento o Lord parece que pansou sobre aquilo que eu acara de dizer.

-Esquece Draco. Tu vais continuar a ser a minha putinha, não te preocupes. Vou-te comer da forma mais prazerosa que possas imaginar. E os teus sentimentos não me importam.

Os meus olhos encheram-se de lágrimas isto não podia me estar a acontecer. Eu tinha de sair dali. Mas estava marcado, eu era agora um Comensal da Morte. Já não tinha escolha, tenho crimes cometidos agora, não podia simplesmente voltar para o meio das pessoas como se nada tivesse acontecido.

- Eu não vou ser a tua putinha! Eu não quero! Recuso-me. - Voldemort riu alto.

-Tu aqui não tens quereres Draco!- aproximou-se de mim  mas eu andei para trás. -Parece que vamos ter de fazer as coisas a mal. IMPERIUS!

Naquele momento já não tinha mais controlo sobre o meu corpo, mas na minha mente eu estava sujo, sentia-me mal e com vontade de vomitar. Chorei durante aquele ato que ele fez comigo.

Passando um tempo ele larga-me sozinho na cama e desfaz a maldição. Não me mexi, não me aptecia, estava cansada e com nojo de mim mesmo.

-Vai tomar banho, quero-te lá embaixo para voltares para a Malfoy Manor ainda hoje. Quando eu te chamar, terás de regressar para aqui de novo. - e saiu do quarto.

Com todo o meu amor Donde viven las historias. Descúbrelo ahora