Capitulo 17

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Por Draco

Saí do gabinete da Minerva e decidi procurar o Harry, a questão era como é que o ía encontrar agora.

Fui todos os sitios que ele poderia estar mas ele não estava lá. Pensei em ir até ao dormitório da Gryffindor mas como é que eu iria entrar sem saber a senha? Estava a ficar desiludido comigo mesmo, já não sabia onde procurar. Passei pela sala do Snape mas ele já não estava lá, provávelmente tinha saido para tratar de assuntos do Lord ou simplesmente tinha ido para Homesgead encontrar-se com o resto dos alunos e professores assim como a professora Minerva.

Teria de tentar ir ao dormitório da Gryffindor e pedir à Dama Gorda para chamar o Harry. Mas por obra do destino, ao virar do corredor bati contra alguém e caí de rabo no chão o que doeu bastante.

Não tinha olhado para a pessoa com quem eu tinha batido acidentalmente. Mas a pessoa continuava em pé à minha frente.

-Draco...- aquela voz, a voz que me embalava e que estava ansioso por ouvir à tempos.

Olhei na direção dele, a sua cara de cansado e a respiração irregular dava a entender que ele tinha corrido uma maratona. Levantei-me

-Harry...- tentei esconder a emoção e o nervosismo da minha voz. Mas acabei por ficar ainda mais nervoso quando ele avançou na minha direção e me abraçou com toda a força e saudade.

-Finalmente estás aqui...- abraçei-o de volta e finalmente pude respirar fundo.

Aquele abraço transmitia um enorme sentimento de saudade, o seu cheiro estava-me a hipnotizar de uma forma que nem sei explicar e o calor do seu corpo era tão confortante que por um momento esquecime de todos os problemas e drama da minha vida e passando algum tempo afastamo-nos, mas não muito.

Ele olhou-me nos olhos, e colocou a sua mão no meu rosto. Estava nervoso, não sabia o que iria acontecer. O meu coração estava acelerado, a adrenalina subia pelo meu corpo. Os lábios dele estavam a pedir pelos meus, queria muito beija-lo, sentir o seu sabor e tornar os meus sonhos em realidade. Mas tinha medo, medo de não ser correspondido e ser humilhado mais uma vez. Apenas coloquei a minha mão por cima da sua e penso que ele entendeu o recado.

Aproximou-se e mim e beijou-me.

O meu coração começou a bater ainda mais rápido sentia que poderia ter um ataque cardíaco a qualquer momento. O meu corpo começou a ficar muito quente mas em contrapartida a minha ment estava relaxada porque finalmente eu estava feliz de verdad. Aquele beijo estava tão que eu não queria sair dele nunca. Mas inflizmente nós temos de respirar e fomos obrigados a separar-nos por conta da falta de ar.

-Eu procurei-te por todo o lado, onde estavas?

-Eu... eu estava à tua procura- fiz cara de gatinha abandonado, não queria admitir-lhe nem tomar iniciativa porque tinha vergonha, mas eu queria outro beijo- acho que temos muito para falar Harry.

-Vamos para um lugar onde nos possamos sentar, temos literalmente a escola toda para nós.

-Eu tenho de passar pelo salão da minha casa para deixar lá o malão. E olha que de certeza que estamos a ser observados, não sei se a professora Minerva iria deixar um recente comensal da morte com uma história de merda com o menino que sobreviveu- ri, assim como ele enquanto nos dirigimos para o Salão Comunal da Slytherin

-Tens razão Draco- uma longa pausa foi feita e enquano isso já estavamos à frente da parede que escondia a entrada do salão- Como é que ela te deixou voltar? O que lhe disseste?

-A verdade, a verdade toda da minha vida toda. És o menino que sobreviveu Harry Potter mas eu acho que merecia uma nomeação como o menino que não teve escolha. -sorri para ele e voltei-me de novo para a entrada - Esmeralda viva

A porta do salão abriu-se e deu vista para o enorme salão da slyrherin.

-Draco, tu acabas-te de me dizer a senha da vossa sala comunal.

-Ela muda todos os dias Harry, não te preocupes quando cheguei aqui o Snape disse-me a nova. Mas espero que não contes a ninguém que estiveste aqui. Podia-me meter em sarilhos.

-Não irei contar, não tens de te preocupar com isso, podes confiar em mim e espero que te sintas à vontade para me contar toda a verdade a mim também. Sabes, eu estarei aqui sempre para falar sobre aquilo que quiseres, quando quiseres.

-Eu vou-te contar Harry afinal, temos muito para falar -sorri para ele, eu queria de verdade falar com ele.

-Simn quando estiveres pronto, nem tem de ser hoje eu vou estar sempre disponível para te ouvir.

Notei na cara dele que ele queria mesmo sabera verdade e o que se tinha passado, e achei tão lindo o facto de ele estar a respietar o meu tempo.

- Não Harry, falamos hoje. Senta-te no sofá. Vou ao meu dormitório e já venho sim?

-Tudo bem.

Dirigi-me para o meu dormitório, acendi um cigarro e começei a arrumar as minhas coisas que já tinham voltado ao tamanho normal. Aqui na Slytherin cada um tinha o seu quarto. É claro que Hogwart não era assim tão grande mas Salazar queria que cada aluno tivesse a sua privacidade e por isso enfeitiçou todas as portas do salão para que quando cada um entrasse tivesse no seu quarto. Cada aluno ganhava um quarto no seu 5° ano e quando ele saia daquele quarto sem ideia de retorno o quarto voltava aquela aparencia normal, sem nenhuma decoração, muito ao contrário daquilo que eu pensava, o meu quarto manteve-se com a mesma decoração. Ao longo se todo este tempo os melhor alunos desenvolveram feitiços para que só podessem entrar nos quartos quem os seus proprietários desejassem.

Acabei e arrumar e desci para o Salão Comunal. Harry estava lá quase a dormir, ele carregava uma cara mesmo de cansado. Não comseguia entender o que se passava com ele.

-Estou aqui Harry- sentei-me a seu lado

Ele olhou para mim de forma estranha e ficou durante algum tempo, tentei entender mas não conseguia.

-Tu fumas Draco? -fiquei com medo de responder. Será que ele me iria abandonar por causa disso?

-Fumo, em minha defesa quero parar.

-Ok tudo bem, tenta parar então. Gosto demasiado de ti para te perder para uma merda dessas.

Fiquei pasmado a olhar para ele. HARRY POTTER ACABOU DE ME DIZER QUE GOSTA DE MIM!!!

-Tu gostas mesmo de mim Harry?

-Sim Draco! Eu gosto muito mesmo!- e mais uma vez ele aproximou-se e beijou-me.

Eu estava nas nuvens, aquele dia estava a ser um máximo, mas agora era altura e contar a história da minha vida para o Harry Potter, o menino que sobreviveu.

Com todo o meu amor Onde histórias criam vida. Descubra agora