Capitulo 24

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A hora do ataque estava próxima. Voldemort desceu a grande escadaria da sua Mansão. No seu rosto grande e fundas olheiras debaixo dos seus olhos vermelho que no momento estavam frios e sem sinal nenhum de vida. Ao seu lado Nagini descia também, lenta e calmamente.

Ao chegar ao grande salão de reuniões, Voldemort deparasse com um caos inimaginável, os comensais andavam e um lado para o outro entre murmúrios medrosos e carregados de receio ouvia-se apenas um riso estridente de felicidade. O de Ballatrix Lestrange que se mantinha com a postura louca e histérica como sempre. Voldemort aproximou-se dela e a mesma voltou-se lentamente para o seu Lord fazendo uma leve reverência.

-Bella minha querida, acompanhas-me na frente correto?

-Mas é claro que sim Milord-um sorriso podre e sujo surgiu no seu rosto e o Lord apenas de retirou para continuar a observar a postura que os seus comensais aparentavam passar. No meio do salão os Malfoys tentavam passar superioridade, ridículos. Lucius mantinha-se com a mesma postura e sempre e com a cabeça erguida, enquanto Narcisa apenas se mantinha ao lado do marido. Voldemort sabia que ela não queria estar ali, e que só permanecia porque tinha medo dele como tinha do seu marido. Coitada, era apenas uma mãe preocupada com o seu filho e com demasiado medo para se mostrar verdadeiramente.

Apenas de não gostar nada de Lucius, o Lord continuou o seu caminha sem dar grande atenção àquele ser.

No canto da sala, os irmãos Lestrange conversavam baixo um com o outro como se não quisesses que ninguém soubesse o tema da sua conversa.

Quando os olhos de Voldemort encontraram os de Rabastan foi como se o mundo tivesse parado de repente. Mas isto apenas para o Lord pois Rabastan mal se apercebeu do olhar desviou a cara em direção ao irmão novamente.

Voldemort não o julgou interiormente afinal ele teria feito o mesmo se estivesse no lugar dele. Tentou desviar o olhar mas ele simplesmente não conseguia. O seu pequeno estava ali bem na sua frente com uma cara de completa exaustão e ele simplesmente não tinha coragem de ir lá e ter uma conversa adulta com ele. Não, Não era isso, ele não podia simplesmente chegar lá e ser feliz com ele. Rabastan podia morrer naquela noite, ele mesmo podia morrer aquela noite. Tom não podia permitir que fosse para uma guerra que ele mesmo criou com laços com outro comensal.

-Mestree.... Passa-se alguma coisa? - Voldemort saiu do seu transe e olhou para Nagini que estava do seu lado

-Não minha querida, está tudo bem. Vamos. Temos uma guerra para começar.

-Comensais! Que a batalha comece. - Voldemort gritou para que todos ouvissem e todos soltaram um grito de emoção após o seu Lord dar o início oficial do ataque.- Todos a apartar para o sítio combinado! Vamos apanha-los de surpresa.

A sala que antes estava repleta de comensais agora estava cada vez mais vazia sobrando apenas dois no final.

-Tom tu disseste que não podíamos e eu tenho de concordar, não podemos. - Tom aproximou-se dele e colocou a sua mão sobre o rosto do outro que extremeceu por completo com o toque.

-Eu só preciso de mais um beijo teu meu amor. Só mais um antes que tudo comece a desmoronar. - Rabastan colou a sua mão no ombro de Tom, uma lágrima esguia e fria curtava o seu rosto.

-Um beijo de despedida... - os seus lábios tocaram-se lentamente e tudo pareceu parar novamemte. Foi como se nunca se tivesse beijado antes. Ambos se sentiam como dois adolescentes, mas aquilo tinha de parar por ali, os dois tinham lugares a cumprir na batalha. - Eu amo-te Tom. Eu sempre vou amar.

- Eu também te amo, e se tudo der certo eu prometo-te que vamos ficar juntos!

Rabastan sorriu, virou costas e apartou assim como Tom.

Na noite de Sábado, depois do recolher Harry e Draco escaparam-se para a sala percisa. Ambos sentiam saudades um do outro e necessidade de sentirem o toqueda sua pele como se isso nunca mais fosse acontecer.

Não fizeram sexo aquela noite, simplemente não fizeram nada, limitaram-se a dormir agarrados no conforto dos seus corpos. O que Harry não esperava era que aquela noite fosse tão assombrosa para ele.

Momentos de pessoas a morrer, pessoas inocentes, passavam pela sua mente e no fundo um murmúrio fino e ensurdecedor.
-Estamos a chegar Harry Potter
-O teu fim está perto
-Vais morrer e os teus amigos vão morrer por tua culpa

E uma imagem dos seus amigos nos braços de comensais com as varinhas apontadas as suas cabeças e o pânico instalado nos seus rostos.

-E vais perder o teu amor Harry Potter.

A imagem de Draco caído no chão, a sangrar todo ferido apareceu e depois as lembranças vívidas do pesadelo que tinha tido à tempos atrás quando o seu menino ainda estava nas mãos do Voldemort

-Vão todos morrer e vai ser tudo culpa tua!

-Harry! Amor... amor por favor acorda. Harry sentia-se ser sacudido e de repente abriu os olhos e respirou fortemente.

As suas roupas estavam encharcadas assim como o seu cabelo que pingava. Nada disso o preocupou porque do seu lado Draco chorava e soluçava fortemente, aflito.

-O que se passou Harry? O que estavas a ver?- os seus olhos transmitiam preocupação e Harry não conseguia entender.

-Porque estás assim amor? Já passou, não te preocupes...

-Não me preocupo? TU ESTAVAS A GRITAR HARRY ESTAVAS COM MEDO, EU SENTI! A TUA CICATRIZ ESTÁ EM CARNE VIVA COMO SE FOSSE RECENTE E OS MÓVEIS ESTAVAM TODOS A FLUTUAR- Harry olhou em sua volta- ESTA TUDO DESTRUÍDO E TU DIZES PARA NÃO ME PREOCUPAR.

Naquele momento Harry confirmou que as alianças faziam com que eles sentissem mesmo os sentimentos uns dos outros porque naquele moemnto ele estava a sentir toda a preocupação de Draco.

- Desculpa amor, eu não sabia ok? Eu só... foi muito mau.

-Harry... o que foi?

- Eu vi-os a morrer. Todos os meus amigos. E....- Harry deixou cair algumas lágrimas- eu vi-te a morrer e pela segunda vez. Eu sinto-me impotente, como se não te conseguisse proteger.

-Amor calma... foi só um pesadelo...

-Não Draco! Eles estão a preparar um ataque e eu tenho de te proteger com tudo, eu não te posso perder agora que finalmente tenho alguém que me ame com a mesma intensidade.

-Eu amo-te muito Harry... Amo mesmo

-Eu também Draco. Não sei o que iria fazer sem ti, não me consigo ver a viver sem ti agora.

Draco sorriu e beijou Harry apaixonadamente. Todos os objetos do quarto começaram a voltar aos seus lugares originais. Uma das grandes características da sala precisa era essa, ela simplesmente arrumava a confusão que as pessoas que lá estivessem quisessem que fosse arrumada.

-E o que vais fazer amor?- Harry pensou um pouco

-Falar com a Minerva amanhã de manhã, é o melhor que tenho a fazer. Agora vamos dormir de novo.

-Sim, vamos. Abraça-me com toda a tua força Harry, como se não houvesse amanhã.

E asim Harry fez. E foi assim que ambos adormeceram.

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Olá leitores e leitoras, tenho uma dúvida. Vocês preferem os capítulos narrados pelos personagens ou preferem que seja eu a narrar?

Espero que estejam a gostar <33

Com todo o meu amor Where stories live. Discover now