22. And how do you know about these things?

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- Eu sugiro que você fale, SEU DESGRAÇADO! - Jorge gritou, socando um homem amarrado em uma cadeira.

- ARGH, DROGA! - o homem agredido gritou, cuspindo um pouco de sangue.

Thomas finalmente saiu do quarto, um pouco atordoado pela gritaria. Nancy encarava os dois homens e fitou Thomas com um sorriso quando ele apareceu, depois voltou a atenção para Jorge e seu refém. Ela estava de braços cruzados entre Newt e Minho. Teresa estava sentada em uma pilha de roupas logo atrás deles, enquanto Aris e Brenda estavam em um sofá atrás de Jorge.

- Desculpe, mas você vai ter que se retirar da minha casa. - o homem se atreveu a dizer. Era o mesmo homem que os recebeu antes da festa, mas Thomas mal pôde reconhecê-lo. Seu olho direito estava inchado como uma bola de beisebol e escorria sangue do seu nariz e da sua boca, além de ter hematomas pelo rosto inteiro.

- Escuta: eu não gosto de te machucar, ouviu? - Jorge falou, parecendo estar realmente arrependido de bater nele. - Onde está o Braço Direito, Marcos?

- Espera, ele é o Marcos? - Thomas perguntou, um pouco confuso, mas não surpreso.

Marcos riu de forma estranha.

- O rapaz aprende rápido. - ele ironizou, dando um sorriso horrível. - Você é o cérebro da operação?

- Eu sei que sabem onde se escondem. - Jorge retomou o assunto, agarrando o cabelo dele e erguendo a sua cabeça bruscamente, fazendo-o soltar um grunhido de dor. - Então me conta que eu faço um trato com você. Pode vir com a gente.

Marcos riu novamente e aquela risada fazia Nancy querer rir junto de tão ridícula.

- Eu virei essa página há muito tempo. E depois, eu fiz o meu próprio trato. - Marcos explicou, balançando a cabeça. - Foi você que me ensinou a nunca perder uma oportunidade.

- Do que ele tá falando? - Minho perguntou, franzindo o cenho.

- Eu tô falando de oferta e procura. O CRUEL quer todos os imunes que puderem ter e eu os ajudo fornecendo. - aquele assunto fez Teresa refletir. - Então, eu atraio os moleques, eles se embebedam, se divertem e mais tarde, o CRUEL aparece para separar o joio do trigo.

Marcos riu mais uma vez, mas aquilo soou assustadoramente horrível.

- E pelo o que me disseram, aquela ruivinha esquentada e o cérebro da operação valem muito. - ele acrescentou, acenando com a cabeça para Nancy e Thomas. - Muito mesmo.

- Por que a gente? - Nancy perguntou, dando um passo à frente com os braços cruzados e fazendo todos olharem para ela.

- Eu não sei. - Marcos se mostrou sério, mesmo com metade do rosto deformado.

- Por que somente nós dois? - ela perguntou, aproximando-se de Marcos com um olhar duro. - Não deveria lhe dizer, mas tenho um irmão gêmeo e eu acho que ele deveria valer o mesmo que eu. Afinal, somo gêmeos, não é?

- Eu já disse que não sei. - ele respondeu pausadamente. - E se fosse seu irmão, te venderia na primeira oportunidade. Você parece tão irritante, que eu não sei como pode valer tanto.

Newt expressava neutralidade, mas era óbvio que estava com raiva. Thomas bufou, perguntando-se o porquê do mundo inteiro ter de implicar com Nancy.

A garota não deixou Marcos impune. Chutou a barriga dele, fazendo a cadeira tombar para trás enquanto gritava de dor. Todos se assustaram.

- Meu Deus. - Thomas murmurou, fazendo Nancy e Newt rirem por da sua cara de bobo.

- Eu acho que tá na hora de mudar de ideia, sobre não gostar de machucá-lo - Nancy falou, virando-se para Jorge. - Porque eu gostei muito.

A Reason To Keep Fighting《 MR: The Scorch Trials Fanfic 》Where stories live. Discover now