O Clube Splice

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 Indo até o céu, sinto arrepios ao pensar sobre o Smyther. Ele é dono de 4 negócios "legítimos" na avenida Altair, nos subúrbios orientais, mas todos sabem que são apenas fachada para lavar dinheiro das operações de prostituição, drogas e armas de fogo ilegais.

Ainda pior, Smyther se diz o chefe de uma máfia de elite de super poderosos. Todos os generais dos "negócios" dele, são membros de um clube exclusivo chamado Splice. Além de possuir vários poderes perigosos, o generais do clube Splice escolhem que tipo de veneno da Splice vão tomar, seja hibridação animal-humano, uso de hiper esteroides ou alterações cosméticas a nível genético.

Enquanto me dirijo até a avenida Altair-- até que eu noto um flash vindo de um do topo dos prédios ao meu redor. Focando na fonte, eu vejo uma repórter, obviamente trabalhando em hora extra para ser a primeira a conseguir a história exclusivamente. E bem, ela acena me chamando. É bom isso valer a pena.

Chegando até o topo do prédio onde ela estava, os olhos da repórter brilham, não de admiração, mas literalmente como um flash de uma câmera-- ao que parece, ela tem algum algum tipo de poder óptico-fotográfico. Depois do brilho residual dos meus olhos ter passado, eu vejo vários braceletes de ouro alinhados no pulso dela. Ela é uma mulher indiana, de estatura baixa com 2 tranças grossas de cabelo amarradas em um coque, vestindo tom por cima de tons indiscerníveis de preto. Ela não sorri.

-Que inferno, a polícia achou um jeito de bloquear meus poderes de observação.--Os olhos dela se mexendo direto, com certeza fazendo anotações-- Eu vi você voar de lá. O que está acontecendo?

Eu encaro a repórter, ela está falando tão rápido que as palavras quase se embolam.

-É bom te conhecer também- Eu falo num tom amigável, mas com um pingo de sarcarsmo, mas sempre um sorriso.- Me chamo Azure Dragon, e eu só to resolvendo o caso do Rexford.

A repórter demonstra uma repentina explosão de emoção, mas faz um bom trabalho disfarçando. Eu a encaro-- ela não aparenta ter um passe de imprensa e está espiando de uma certa distância, o que significa que ela deve ser uma novata. Bom, é melhor assim. É melhor  dar entrevista para uma pessoa faminta por reconhecimento igual eu.

-Então, o que você pode me dizer?--Ela pergunta, ainda não me olhando diretamente enquanto os olhos dela focam como uma câmera.

-Depende, o que você faria com a informação.

5 minutos depois, dando a informação para Sonja Challa(uma repórter freelancer de um blog). Literalmente escrevendo o artigo enquanto eu contava, ela prometeu enviar para o contato dela no Mídia Heroica assim que terminasse.

Indo à toda velocidade, sabendo que eu preciso chegar na av. Altair antes da polícia--ou de algum outro herói resolva o caso antes de mim. Enquanto eu voo, eu lembro que todos os heróis novatos que enfrentaram o clube Splice, sempre acabaram mortos. A única exceção notável foi o Altair, o auto-proclamado campeão dos subúrbios orientais(nomeado em homenagem a vizinhança a avenida mais perigosa da vizinhança). Enquanto a maioria dos heróis se concentra em praticar atos de heroísmo mais glamourosos e menos perigosos fora dos subúrbios, Altair fez um bom trabalho limpando a bagunça que o Splice fez.

Entretanto, ninguém viu o Altair em meses, um mistério curioso que não se encontrou solução...
O pior de tudo, Smyther e o resto do clube Splice são os responsáveis por provocar rivalidade entre as Ani-gangues no subúrbio, usando as gangues como uma base de recrutamento para canalizar "funcionários" nos vários ramos da organização. As Ani-gangues estão constantemente competindo pelo melhor faturamento com o clube e uma guerra de gangues está se formando há meses.

Sem sombra de dúvida, Smyther é responsável por fazer a vida nos subúrbios orientais bem mais perigosa. Sabendo que ele está em posse do Gravitas, se realmente os mitos dos poderes forem verdade, ele pode ser mais perigoso ainda.

Ascensão de Herói: O prodígioDonde viven las historias. Descúbrelo ahora