there you are! - [au juke] - em revisão!

capítulo vinte - assuntos pendentes

já que vcs pedem tanto uma maratona, hoje vai ter dois capítulos só de mimo pelos 12k de views na fix e os 2k de like! gente eu nunca achei que isso seria possível, tanto que eu postei aqui por postar, nem tinha intenção de que ela estourasse, mas bom, vcs (leitores da minha au/fic) são incríveis em qualquer lugar! então fiquem com mais um capítulo logo hoje pq eu tô animada! beijos de luz e aproveitem a leitura!♡

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JULIE'S POV

Cheguei em casa antes mesmo de falar com o pessoal da turma de teatro. Minha manhã tinha sido muito corrida e eu precisava recuperar as forças pra de tarde antes que eu desmaiasse de fome. Tomei banho, vesti uma roupa confortável e fiquei esperando Luke chegar. Faltavam 15 minutos pro horário marcado então eu resolvi deixar meu cabelo molhado, sem finalização. Quando Luke chegou 13:55h, avisei a meu pai que iria passar a tarde fora. Peguei minha bolsa e segui em direção ao carro de Luke, (sim, ele veio de carro por que eu exigi isso) que carregava um sorriso grande demais.

- Boa tarde Molina - ele me cumprimenta ainda com o mesmo sorriso e eu fico me perguntando se isso tinha alguma relação com a nossa apresentação de manhã, mas preferi me abster. Ele ficava lindo sorrindo e eu não queria estragar isso me intrometendo onde não fui chamada

- Boa tarde Patterrrson - brinco com seu sobrenome puxando o "R" do jeito que ele odeia. Ele me olha com um sorriso de lado percebendo a pequena provocação enquanto eu dou uma risadinha baixa pegando meu caderno de bolso e a caneta que eu tinha trazido pra essa investigação. Ok, eu não sei por que tô chamando de investigação nem chega a tanto

- Posso saber qual é o nosso destino? - ele pergunta curioso e eu começo a pontuar todos os pontos importantes da caçada de hoje(meu Deus eu realmente sou péssima com nomes). E agora eu precisava explicar pra ele pra onde iríamos e por que iríamos lá. Talvez eu tenha escolhido a pessoa errada pra me acompanhar nessa maluquice que seria desvendar os mistérios do passado da família "Molina". Sim, era isso que iríamos fazer e é por isso que eu tô com dificuldade pra achar uma palavra que resuma isso

- Bom, eu acho que você se lembra do prédio em que fomos, naquela noite - digo fazendo referência a noite em que eu disse que não podíamos continuar com algo que nem tinha começado. Ele assente com a cabeça e seu sorriso se desmancha. Engulo em seco o nó que se forma na minha garganta com as lembranças daquele dia antes de continuar a explicação do por que iríamos lá - Então, lembra daquele senhorzinho da recepção que você perguntou se ele era meu avô? - pergunto um pouco mais animada visto que sua expressão de tristeza mudava agora pra uma curiosa enquanto ele assentia - Bom, eu tenho uma teoria de que ele pode sim, ser meu avô e que esconderam isso de mim por algum motivo, que eu tô indo atrás pra saber qual é - digo a verdade do por que chamei ele aqui e Luke assente devagar seguindo minha linha de raciocínio aos poucos

- Ok, não é que eu não goste de acompanhar você nas suas incríveis aventuras de mistério familiar estilo Scoob-do, mas por que você quer saber disso agora? - ele pergunta já dando partida no carro e indo pro prédio do Tio Des cujo qual ele lembrava o caminho com clareza. Como hoje era sexta, ele não estaria no prédio antes das 16h. Sim, eu sabia os horários dele e tinha planejado isso meticulosamente pra que ele não encontrasse a gente lá enquanto eu fazia minhas buscas estilo Scoob-do

- Por que eu acho que tem algum tipo de relação com a minha mãe. Não com a morte dela em especial, mas com a vida dela, antes de mim e Carlos. Eu sempre tive curiosidade pra saber como ela era, mas meu pai nunca contava histórias da época em que eles se conheceram, ou como ela era. Eu só quero algum tipo de conexão com ela entende? Que mostre que éramos parecida em pelos menos alguma coisa quando tínhamos a mesma idade. Parece que quanto mais eu cresço mais eu vou perdendo as coisas boas que eu tinha com ela. - digo sincera enconstando minha cabeça no vidro do carro ao tempo em que Luke se mantém calado o resto do caminho, igual a mim. Peço pra ele parar um pouco mais afastado da entrada do prédio pra que as câmeras de segurança não capturem a placa do carro nem nada que possa vim identifica-lo no futuro