capítulo vinte e três - girl crush

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FALA GENTE! dois capítulos no mesmo dia >de novo< pq eu amo muito vcs, sim sim podem dizer. mas bom, a fic no meio e tals mas falta taaaanta coisa pra acontecer que uh , sério. esses dois caps de hoje foram curtinhos então eu conto como um, mas amanhã vai ser o grande momento em que eles vão cantar juntos e bum bum faíscas!!! não desistam de mim pf! enfim, boa leitura amo vcs! e outra coisa, sempre que o capítulo tem música ela na mídia, olhem!! e assim, não vou mentir pra vim aqui dizer que o capítulo lindo pq pela música o chororô garantido. mas eu vim aqui agradecer a vcs pelas quase 15k de views nessa história e pelos 2k de fav. sério, vcs são incríveis e eu amo escrever pra vcs sabendo que quem vai ler vai amar isso tanto quanto eu. obrigada por tudo, espero poder concluir essa história com vcs!♡

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LUKE'S POV

Assim que eu cheguei em casa depois da visita ao cemitério, encontrei Reggie e Julie conversando nas banquetas da cozinha de costas pra porta de entrada. Subi as escadas sem anunciar que eu havia chegado e passei o resto da tarde e a noite praticamente toda tracado no quarto. Eu não estava nem ai do quanto isso podia parecer infantil e ridículo. Não era nem um pouco fácil pra mim ver a pessoa que eu gosto fazer uma declaração de amor pra outra pessoa na minha frente. Eu estava tão machucado, que parecia que tinham tirado um pedaço de mim sem avisar. E era assim que eu me sentia agora, sentado no chão gelado do palco do teatro com uma professora Layla falando um monte de coisa que eu não entendia: vazio e incompleto. Julie estava sentada do outro lado do palco, conversando com Flynn e Carrie de um jeito triste. Eu até pensei em ir falar com ela por no mínimo 5 segundos, até uma figura conhecida ser mais rápida do que eu e entrar na minha frente. Assim que Julie viu Amber ela a abraçou com tanta força que eu cheguei a achar aquela demonstração de amor desnecessária. Desviei o olhar da linda cena carinhosa de afeto gratuito e tentei prestar atenção na professora Kelly que falava sobre os dias de apresentação e sobre os ensaios

- Bom, vamos começar logo nossas apresentações antes dos ensaios de verdade. Quem quer ser o primeiro? - professora Layla fala a mesma frase de toda quarta e dessa vez eu deixo Aidan passar na minha frente. Sento bem afastado do resto da turma pois eu já sabia o que viria daquela bem dita apresentação de voz e violão dele. Coloco meus fones de ouvido antes que Aidan comece a gritar aquilo que ele chamava de cantar. Ele era bom no coro, atuava bem e tinha até um rosto bonito, mas em relação a cantar sozinho ele era pior do que uma porca manca gritando. Depois de um minuto e meio de puro sofrimento sonoro, eu resolvo levantar discretamente da minha poltrona e ir em direção ao camarim. Antes de chegar ao cômodo, vejo Flynn e Carrie sentadas entre Amber e Julie que provavelmente trocavam mensagens, já que ambas riam pros seus celulares. Sinto um aperto no coração mas pelo menos fico tranquilo vendo que Julie não estava tão triste quanto parecia estar mais cedo. Mas assim, essas duas passam o dia todo se agarrando e agora querem esconder o que trocando mensagem "discretamente"? Reviro meus olhos e ao invés de sentir aquele ciúme comum eu sinto uma tristeza bem pior tomar conta de mim por saber que a pessoa pra quem ela ria enquanto olhava o celular não era eu. Entro no camarim vazio e me sento no chão com a cabeça entre as pernas. Eu precisava ser assim? Tão sentimental e trouxa? Desde quando eu era assim? A música que tocava nos meus fones de ouvido acaba e eu tiro eles pra poder escutar professora Layla chamar novamente os alunos que queriam fazer suas apresentações. Respiro fundo enquanto levanto pra pegar meu violão e logo em seguida aparecer de trás das cortinas que estavam no fundo do palco. Assinto pra professora Layla que pede pra turma fazer silêncio e se senta novamente ao lado de professora Kelly na primeira fileira que me observava com olhos curiosos, igual ao de todo mundo. Encontro com os grandes e brilhantes olhos castanhos de Julie que me encaravam com curiosidade. Sinto meu corpo estremecer um pouco antes de eu me sentar no banco que estava posicionado em frente a um tripé com um microfone. Respiro fundo mais uma vez e penso seriamente se queria mesmo fazer isso. Olho pra frente e vejo que não tinha mais jeito: eu precisava fazer isso. Era a única forma de eu expressar meus sentimentos antes que eles explodissem dentro de mim

there you are! - [au juke] - em revisão!Onde histórias criam vida. Descubra agora