Capítulo 26

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Oi oi gente.
Como vcs tão ?
Só vim dizer que hoje eu ainda posto mais um capítulo.
Estou postando dois capítulos por dia por causa do clima do natal, mas depois disso vai normalizar com apenas um por dia.
É só isso msm
Bjinhos
Boa leitura



Rowlan

Depois do jantar fomos para uma casa grande, bonita, não tanto quanto a outra em que Judy morava, mas tinha seu luxo.

Cada um foi posto em quarto, a cama era enorme, talvez coubesse umas seis pessoas.
— Por que uma cama tão grande ? – falo sussurrado mas ao que parece sou ouvido por uma das gêmeas que me acompanha.
— É para acomodar asas senhor. Essa era a casa principal antes do Grão-Senhor dar aquela casa de presente para a parceira.

Ergo as sobrancelhas quase incrédulo.
Ela me deixa sozinho e me arrumo para um banho.
O banheiro também tem uma banheira enorme.

Eu estava pronto para dormir, na casa estava um clima ameno, como se uma brisa própria da casa tivesse se instalado.
Esse lado da cidade é mais calmo, sem todo o alvoroço que pensei que teria.
Judy nos atravessou para cá.
Outra coisa fascinante que se pode fazer nesse mundo, se tiver poder o bastante para isso.

Amanhã iremos conhecer a cidade, menos Tefhy que já esteve aqui.
Ouço barulho de passos no corredor.

Logo depois sinto a presença de alguém, inalo o cheiro para ver se é conhecido e logo sinto o cheiro de Judy, era um cheiro bom, algo parecido com uma leve brisa de verão de verão e terra molhada, tem cheiro de lar, é aconchegante, e chegar a essa constatação é desconfortável.

Ultimamente o cheiro dela tem estado mais forte, eu sinto e sempre me vejo chegando mais perto dela por... nem sei por que !
Ela bate na porta.

— Entre.
— Oi, vim ver como estão.
— Eu estou bem, só abismado com o tamanho dos móveis. Todos servem para acomodar asas ?
Ela ri.

— A maioria. Foi bom Rhys ter me adotado. Quando pequena eu não sabia controlar as asas direito, então os móveis adaptados serviram bastante.
— Foi ver Alan e Tefhy ?
Ela me olha confusa com a súbita mudança de assunto.

Ela acena com a cabeça.
Reparo nas asas visíveis nas costas dela.
Ela fica muito melhor com elas a mostra.
— Veio voando ?
— Não, planejava voar depois que saísse.

Chamo ela para sentar e ficar um pouco mais.
— Como foi a sua infância ?
Ela sorri enquanto se senta.  Talvez finalmente pudéssemos ter a conversa sobre o passado que prometemos nos bilhetes.

— Eu cresci naquela casa, mas sempre que Drakon e Miryan vinham para cá, ficavam aqui com Bany e eu vinha junto.
Rhysand e Feyre foram os melhores pais que alguém podia ter, por mais que tivessem sido muito protetores e as vezes brigassem comigo.

— Você viveu com o povo que tem asas assim como você ?
— Pouco tempo.

Não estávamos longe um do outro, mas eu queria me aproximar mais.
— Posso... tocar nelas ?

A expressão dela enrijece.
Ela não diz nada por um tempo.
Desviando o olhar estende a mão.
Me levanto e vou até ela.
No começo não entendo o que devo fazer, mas logo estendo minha mão para ela.

Ao pegar em meu pulso, percebo que ela está tremendo, não sei se com medo ou assustada, talvez os dois.
As asas são muito importantes, talvez me deixar tocar nelas seja um voto de confiança.

Solta a minha mão e vira de costas para mim ainda sentada.
Ela estende as asas abrindo elas um pouco, e guia minha mão para a parte externa.

Me surpreendo com a textura, são lisas como seda.
Ergo as sobrancelhas, minha mão espalmada passa devagar pela parte de cima da asa de Judy.
Ela prende a respiração ainda tensa e estica as asas deixando elas totalmente abertas.

Entre mundos - primeiro volume - Triologia Entre MundosTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon