Duas pessoas que jamais haviam se visto antes criam uma conexão rara e imediata quando se conhecem. Sam Heughan e Caitriona Balfe seriam apenas co-stars em uma famosa série, mas contra todas as probabilidades apaixonam-se perdidamente à primeira vis...
Olá, queridos leitores! Tudo bem? Quantas saudades eu senti! Um Feliz Ano Novo a todos! Finalmente retornei trazendo um novo capítulo, que será dividido em duas partes porque é bem grande. A segunda parte eu trarei para vocês amanhã ou no mais tardar na sexta. Espero de verdade que gostem e não me matem, please! A narrativa começa pesadíssima em 2016 e precisamos passar por algumas coisas para mostrar a força desse amor do nosso amado casalzinho de meliantes. E por favor, deem as boas vindas à minha esposa que finalmente aparecerá nesse capítulo.
Então era isso. Eu havia decidido colocar um ponto final no meu relacionamento com o Sam porque era o melhor naquele momento. Agora, sentada diante de um espelho e penteando os cabelos como se a minha vida dependesse daquilo, eu me questionava: melhor para quem? Meu lado racional e prático sabia, mas o meu coração e os meus sentimentos não. E tentar sufocar isso enquanto eu tinha uma agenda lotada de compromissos ao lado de Sam era a tarefa mais difícil que euenfrentaria desde que eu fui escolhida para ser Claire Fraser. No dia seguinte ao nosso término já teríamos o primeiro evento, que era a festa pré Globo de Ouro. Ouvi batidinhas na porta do meu quarto e o meu coração acelerou. Trêmula, fui abrir apenas para dar de cara com o Tony.
– Cait, há horas você se trancou nesse quarto e você precisa se organizar. O cabeleireiro já está chegando, o maquiador também e eu já mandei subirem com a sua roupa que, aliás, eu adorei.
– Eu já estou aguardando por eles. – Eu falei sem o menor ânimo, o que foi percebido por meu assistente e amigo.
– Eu detesto ver você assim. – Tony se aproximou de mim e me deu um abraço. – Eu sinceramente entendo as suas razões, mas não posso dizer que você tomou a decisão certa. Isso só você pode saber, Cait.
– Eu tenho certeza de que foi melhor assim. O Sam ainda é muito imaturo para compreender que nós precisamos focar na nossa carreira, naquilo pelo qual lutamos com unhas e dentes por tantos anos. – Eu tentava convencer a mim mesma disso, me agarrando a essas palavras para conseguir lidar com o que eu sentia.
Eu permaneci em silêncio após dizer isso e Tony entendeu que eu não queria prolongar o assunto. Assim, esperamos que os profissionais que iriam me arrumar chegassem em poucos minutos e depois que eu estava totalmente pronta, meu assistente informou que o carro já me esperava. Depois de um curto caminho entre o hotel e o local do evento, eu finalmente cheguei e dei de cara com o Sam. Ele estava lindo com uma calça jeans preta, uma camisa azul marinho sob sua jaqueta de couro também preta e os cabelos penteados para trás. Senti um arrepio percorrer cada centímetro do meu corpo. Nos cumprimentamos com dois beijinhos e quando finalmente o encarei percebi a mágoa em seus olhos. Mas éramos profissionais e tudo o que aconteceu na noite anterior ficou trancado num quarto de hotel.
Quando fomos posar para as fotos ele me puxou para si de uma maneira possessiva, como sempre fazia, me agarrando pela cintura e deixando o seu perfume marcado em minha camisa de seda branca. Sua mão era firme e deixava claro para mim e para ele a quem eu pertencia e de quem eu seria para sempre.
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