La Vie En Rose

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Começo pedindo desculpas pela demora. Não houve mudanças no dia de postar, será sempre as quartas, mas tive alguns imprevistos e só agora consegui fazer isso. Desfrutem desse capítulo que eu amei escrever. Obrigada! 



Eu estava eufórico com a possibilidade de passar aqueles dias com a Cait em Paris. Havia planejado tudo na folga das gravações que tive no final de novembro e que ela passou dias se queixando. Cada detalhe havia sido pensado para tentar agradá-la, porque ela já havia me contado sobre o seu amor por aquela cidade e eu tinha que fazer tudo para que fossem momentos inesquecíveis. Eu agora observava o seu sorriso dentro do táxi que nos levava do aeroporto até o hotel e sorri lembrando a sua expressão quando fiz o convite. Ela estava pronta para me dar um sonoro "não", mas eu argumentei antes que ela o fizesse. Usei todas as minhas armas para conseguir convencê-la de que seria incrível e que ela seria a melhor guia turística que eu poderia ter. Cait aceitou e eu disse que iria providenciar tudo, que a viagem seria por minha conta. Ela não é do tipo de mulher que aceita esse tipo de proposta e sabendo disso também usei todas as minhas desculpas plausíveis para que ela cedesse. A única condição imposta por ela foi a de que nós ficássemos em quartos separados, o que eu aceitei de imediato com medo de uma negativa. Desde o dia em que fui ao seu apartamento salvá-la de uma aranha não consigo tirar a imagem dela cheia de tesão encostada naquela parede. Eu poderia ter cedido também a tentação de beijá-la, mas nunca faria isso sem ter a certeza de que ela também queria. Nunca forçaria a barra com mulher nenhuma e com ela eu jamais avançaria um sinal sem a certeza de que ela queria o mesmo, porque isso poderia significar o fim da nossa amizade e eu não poderia suportar algo assim. Eu a amo. Eu a amo de uma maneira que jamais pensei que pudesse amar e faria tudo do jeito certo para que ela percebesse e me desse uma chance, mesmo que em nossos contratos houvesse uma cláusula em destaque que proibia qualquer envolvimento amoroso entre funcionários.

– Chegamos senhor! – O taxista chamou a minha atenção.

– Sam! – Cait exclamou saindo do carro e olhando a fachada do hotel. – Sam Heughan, você está brincando comigo?

– Por que eu estaria? – Usei o meu melhor sorriso irônico enquanto pagava o motorista.

– Esse hotel... Sam! – Ela me olhou e eu consegui reconhecer a surpresa em seu rosto. – Eu não esperava tanto!

Estávamos no Four Seasons Hotel George V, um dos mais luxuosos de Paris. Caitriona é uma mulher muito sofisticada e culta, com ótimo gosto para absolutamente tudo, mas sem nenhuma frescura. Porém eu queria impressioná-la em cada detalhe, então achei que essa pequena extravagância valeria a pena. Além do mais, o hotel fica ao lado da Champs-Élysées e perto também da Torre Eiffel, com uma vista incrível para esse monumento. Nada mais romântico.

– Para de bobagem, você merece. Me aguentar todo santo dia não é tarefa fácil e você até que tem suportado bem. – Eu lhe respondi enquanto íamos fazer o check-in.

– Se eu soubesse que ficaríamos aqui não teria pedido para dormirmos em quartos separados. – Ela falou baixinho. – É muito absurdo.

– Você gasta todo o seu dinheiro em compras online, darling. Qual o problema de eu gastar o meu aqui?– A ouvi bufar ao meu lado. – Cala a boca e vamos fazer nosso check-in, temos um dia cheio.

– Você pare de me mandar calar a boca, Samwise. Ou então venha calar. – E saiu em direção ao elevador, me deixando embasbacado e sem saber dizer o meu nome ao recepcionista.

Against All OddsUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum