Africa

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Olá, meus queridos leitores! Como vão? 

Cá estou eu com um capítulo enorme que me custou mais de 20 páginas no word, mas que foi escrito com tanto amor, tanto carinho, que eu nem vi o tempo passar. Vamos embarcar com o nosso casal para um dos momentos mais incríveis que eles viveram: as gravações da season 3 na África do Sul. 

Quero dedicar este capítulo em especial à Maria Eugênia Mota, uma pessoa maravilhosa, uma shipper raíz que os acompanha desde 2014 e que ama essa parte da história de Sam e Cait. Minha amiga querida, espero que goste! Tinhamu!

Desfrutem de uma boa leitura!

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Eu estava ansioso enquanto esperava por ela no aeroporto aquela noite. Precisei ir de Seatle diretamente para a Africa do Sul e Cait foi para a nossa casa em Glasgow providenciar a viagem de Eddie para a Irlanda. Ficaríamos em Cape Town por quatro meses para gravarmos o segundo bloco da terceira temporada de Outlander e não poderíamos deixá-la sob os cuidados de Jessica por tanto tempo assim. Nossa rotina se tornaria ainda mais exaustiva porque precisaríamos ficar por semanas "morando" em trailers, já que o nosso hotel era bem distante do set de gravações e também das externas.

I hear the drums echoing tonight

But she hears only whispers of some quiet conversation

She's coming in twelve thirty flight

The moonlit wings reflect the stars that guide me towards salvation

Ouço os tambores ecoando nesta noite

Mas ela ouve somente sussurros de alguma conversa discreta

Ela está chegando no voo das doze e trinta

As asas iluminadas pelo luar refletem as estrelas que me guiam para a salvação

Vi no painel quando o voo dela pousou e o meu coração se encheu de alegria e expectativa. Eu nunca fui tão brega em toda a minha vida, mas era isso o que Caitriona fazia comigo. Há quase uma semana não nos víamos e a saudade era sufocante, porque eu já não era completo sem a presença daquela mulher forte, destemida e divertida. Eu era totalmente dependente dela e não me envergonhava em dizer isso em voz alta. Nossa relação ainda estava amadurecendo, parecia que faltava algo para nos completar e eu mal sabia que seria aquele solo africano em que pisávamos agora que nos traria tantas bênçãos.

– Hi, love! – Eu disse assim que ela passou pelo portão de desembarque e abriu aquele sorriso para mim.

– Hi, darling! – Cait me respondeu e em seguida se jogou em meus braços. Eu a recebi em um abraço reconfortante e senti que todas as peças soltas em mim voltavam aos seus devidos lugares. – Eu quero muito te beijar, mas não estou certa de que posso fazer isso.

– Bom, o desejo é recíproco. – Ergui uma sobrancelha e olhei para os lados. – Mas é melhor não arriscarmos aqui.

– Não se pode ter tudo, afinal. – Ela disse.

Mal entramos no carro que eu aluguei para ir buscá-la quando senti suas mãos me puxando pela camiseta que eu usava e os lábios de Cait colados aos meus. Sorri antes de abrir a boca para que sua língua a invadisse e encontrasse a minha. Eu adoro o modo apaixonado como ela me beija, como se fosse a única coisa que a mantivesse viva. Não pararia o beijo para falar nada, mas era exatamente como eu me sentia.

Against All OddsWhere stories live. Discover now