When You Say Nothing at All

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Olá, queridos leitores! Quantas saudades eu senti!

Ah, sua autora está muito feliz! Depois de quase dois meses de um bloqueio intenso, finalmente consegui escrever um capítulo LINDO, como vocês merecem! Agradeço pela paciência de cada um, por me esperarem, pelas releituras, pelos comentários sempre tão amáveis e por todo o carinho comigo e com a minha estória. Vamos seguir caminhando com os nossos queridos pelo dificílimo ano de 2018 para nós, as shippers... Mas será que foi tão difícil assim? Vejamos, vejamos.

Antes, quero lhes dizer que estou ainda mais feliz porque agora tenho uma beta, e ela é ninguém mais, ninguém menos que a SilFraser. Misericórdia, sem o apoio, a paciência e a experiência de quem escreve há bastante tempo, com certeza este capítulo demoraria mais. Silvia, obrigada por todo o carinho e todo o suporte. Tem sido muito importante para mim. Mas, acima de tudo, obrigada pela amizade e cacarejamento diário! 

Sem mais delongas, desejo a todos uma boa leitura, esperando que desfrutem de cada linha e que comentem e votem.

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As exaustivas gravações da quarta temporada consumiram todo o nosso tempo naquele início de março. Tínhamos menos cenas agora que haveria destaque para Roger e Brianna, mas a maior parte delas era à noite, naquele frio congelante das florestas escocesas. Estávamos literalmente no meio do nada e por isso muitas vezes acabamos dormindo por lá em nossos trailers. Bem, Cait e eu dividíamos o mesmo e isso era fato conhecido por todos da produção. Gravamos também em Edimburgo, tivemos fãs nos assistindo e foram dias maravilhosos. Na ocasião a seguir nós estávamos voltando para Glasgow quando uma dessas fãs nos encontrou e tirou foto conosco. Estávamos apenas nós dois sem o resto do elenco e produção e aquilo gerou um bafafá enorme, mas nem Cait e nem eu demos maior importância.

Os nossos dias eram preenchidos pelo trabalho, pela rotina que se estabelecia de acordo com as gravações e pelo companheirismo entre nós. Mas alguma coisa me incomodava naquilo tudo e era a mesma certeza assustadora de dois anos antes: algo aconteceria entre Cait e eu. Eu odiava me sentir assim e não compartilhava esses sentimentos com ela, não era algo que eu gostaria que a preocupasse. E, para falar a verdade, nem a mim, então eu afastava todos os pensamentos ruins e focava no presente, nos momentos felizes que vivíamos.

Estávamos embarcando para Los Angeles quando o Saturn Awards anunciou os indicados. Vibramos ao ver os nossos nomes junto ao da série. Seria maravilhoso para nós ganhar aquele prêmio, principalmente depois de uma terceira temporada incrível. Mas, durante o voo, pude ver certa tristeza nos olhos da minha amada. Cait parecia estar em qualquer outro lugar, menos ali. Preocupado, acariciei a sua mão e lhe perguntei o que estava acontecendo.

– Nada, meu amor. Só estou um pouco cansada, mas está tudo bem. – Ela tentou sorrir, mas seus olhos traíram os seus lábios.

– Cait, não minta para mim, amor. – Beijei os nós dos seus dedos e ela respirou fundo. – Aconteceu alguma coisa?

– Não aconteceu nada, Sam. Não sei o porquê de eu estar assim, porque está tudo bem, então vou ligar ao cansaço. Não se preocupe. – Ela se inclinou para me beijar de leve. – Amo você.

– Eu também amo você. – Confirmei, dizendo para ela a maior verdade que eu sabia sobre mim.

***

Eu acordei na manhã seguinte sentindo beijos sendo distribuídos pelo meu peito. Abri os olhos apenas para ver a cabeça dela descansando ali enquanto os seus dedos contornavam os músculos do meu abdômen. Ela grudou o corpo no meu, entrelaçando suas pernas às minhas e me prendendo a ela. Como se isso já não fosse uma realidade constante! Senti que Cait se aninhou ainda mais e voltou a fechar os olhos, um gemido de satisfação saindo dos seus lábios enquanto ela voltava a dormir rapidamente. Eu era mesmo um homem privilegiado, porque ela me escolheu. Porque ela venceu todos os seus medos e inseguranças quanto à nossa relação e eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance para que ela se sentisse amada todos os dias. Adormeci também, abrigado pelo calor do corpo dela.

Against All OddsWhere stories live. Discover now