Sexual Healing

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Boa noite, queridos leitores! Mais um capítulo para vocês... Bom, acho que seria de bom tom pedir que leiam com o ar ou ventilador ligado, uma água ou cerveja gelada, algo que os mantenha longe do calor que Sam e Cait provocarão.

Aproveito para agradecer com muito carinho a cada um de vocês que estão me acompanhando, comentando, votando e espalhando essa história por aí. Estou feliz demais com o número de leituras e de lindas palavras direcionadas a mim e ao que escrevo. Amo vocês!


Boa leitura!


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Joguei-me em seus braços e fui fortemente acolhida por ele. Ele me apertou contra o seu corpo, fazendo com que eu ficasse na ponta dos pés por causa disso. Minhas mãos afagaram os fios loiros de sua cabeça e perdi a noção de quanto tempo ficamos ali. Ele deu um riso abafado contra os meus cabelos e olhou para baixo. Eddie também queria a sua atenção e isso foi o que fez ele me soltar, abaixando-se e pegando-a em seu colo.

– Papai morreu de saudades! – Ele disse acariciando os pelos macios da gata e ouvindo os seus miados felizes. – Sim, eu sei. Eu prometi trazer os seus presentes e eu trouxe.

Sam colocou-a no chão e pegou algumas sacolas que estavam no corredor, além de sua pequena mala de rodinhas. Ele entrou em casa e foi direto para o sofá, sendo acompanhado por Eddie, que o olhava curiosa, como se tivesse entendido que ele tinha algo para ela. Logo ela estava correndo pela casa com sua nova bolinha, além de ter ganhado um ratinho e uma nova cama.

– É bom tê-lo de volta! – Eu disse sentando na poltrona de frente para ele.

– É bom voltar! – Sam me deu um dos sorrisos mais sinceros que eu já tinha visto em seu rosto. – Como estão as coisas por aqui?

– Está tudo bem! Como pode ver, nada mudou nesta casa. – Olhei em volta. – Ah, mudou sim. Olha aquela poltrona. – Apontei para o outro lado.

– Cait... – Ele riu. – Vejo que continua gastando todo o seu dinheiro online. – Revirei os olhos. – Já almoçou?

– Ainda não. Eu estava justamente procurando algo para pedir. Com essa chuva não tenho ânimo para sair. – Confessei e vi quando ele colocou o celular na orelha. Fiquei calada ouvindo-o dizer a Chrissie que tinha chegado bem. Assim que ele desligou eu voltei a falar. – Por que você resolveu que seria bom dirigir com o mau tempo?

– Eu não poderia não estar com você em seu aniversário. – Sam respondeu simplesmente. – Não parece certo. Todos esses anos em que te conheço nunca estive longe. Muitas coisas podem ter mudado, mas outras sempre permanecerão iguais. – Ele me olhou firmemente e percebeu o meu embaraço ao ouvir aquilo. Como se eu não estivesse acostumada! – Então mesmo com chuva, raios e trovões eu vim passar o seu aniversário com você. – Ele se levantou e me convidou a ficar em pé também. Uma de suas mãos foi até a minha cintura e a outra acariciou a minha bochecha. Eu fechei os olhos ao sentir o carinho. – E voltei para ficar, se você ainda me quiser.

– Sam... – Por mais que eu o amasse com cada parte de mim, ainda não estava preparada para aceitá-lo de volta. Meu coração estava acelerado com aquela proximidade, mais um pouco e eu estaria entregue a ele, mas não devia ser assim. – Eu... Sinto muito!

– Não sinta, mo ghràidh. – Ele afastou minha franja e me fez abrir os olhos, encarando-me tão de perto que eu mal podia respirar. – Você quem decidirá. Eu não quero e não vou forçar a barra, está bem? – Sua mão em minha cintura não me apertava, mas seus dedos contornavam o meu rosto com cuidado. – Deus, eu te amo tanto, Cait! Eu só precisava que você soubesse disso. – Ele beijou a minha testa e depois de uni-la a sua, sussurrou: – Eu esperarei o tempo que for preciso. Se você não quiser que eu fique aqui, prometo que volto ao meu apartamento e nada mudará.

Against All OddsWhere stories live. Discover now