CAMILA
Quem diria que eu estaria me arrumando para um dia assim.
Daniel recebeu a ideia de Natália muito bem, e depois de alguns dias de termos sido pegos no flagra eu estava me arrumando para conhecer a mãe do meu namorado.
Bom, não, ainda não tínhamos intitulado nada, não houve pedido, nem anúncio oficial.
Estávamos nas mesmas, com o detalhe especial de que eu iria conhecer a mãe dele, então isso já era algo a ser considerado, não era?
Daniel me pediu para levar Lara, então ela estava sobre a cama com um vestidinho vermelho, uma tiara na cabeça da mesma cor enquanto me observava.
— Me conta, você esta animada? — comecei a falar com ela enquanto prendia uma pulseira no meu braço. — Como vai se comportar socialmente? Nada de dar show, por favor.
Fiz uma careta para ela, que soltou um sonzinho de felicidade.
— Eu sei como a senhorita se comporta. Sei muito bem. — Assim que terminei o trabalho com a pulseira, aproximei-me mais dela.
Lara estava sentadinha na cama, com algumas barreiras feitas de travesseiro para delimitar seu espaço. Fui em direção à sua barriga, dizendo que ia comer, o que sempre a fazia rir com deliciosas gargalhadas.
— Mas conversa séria de mulher para mulher. — Endireitei-me na cama, sentando-me. Mas a atenção de Lara estava em um brinquedo de zebra que estava em sua mão. — Mamãe está com medo. Não sei, sabe? É tudo tão novo, ele é um empresário, filha. A mamãe não é alguém à altura de uma pessoa como Daniel.
Olhei para minha filha que estava alheia a tudo o que eu falava, mas mesmo assim me arrependi no mesmo instante.
— Nada disso. Estamos na altura em que querermos. Somo nós quem fazemos tudo acontecer. Esta ouvindo a mamãe? — Fiz cócegas em sua barriga, fazendo-a olhar para mim e soltar uma gargalhada. — Nunca deixe ninguém dizer que você não está à altura de qualquer coisa, ou que não mereça o que está almejando. Nem mesmo você. Somo mulheres guerreiras e que merecemos muito. Está me ouvindo? Hein? — Ela soltou mais um gritinho empolgada, enquanto eu fazia caretas para diverti-la.
Terminei de me arrumar, sempre brincando com Lara, para distraí-la, o que acabou me atrasando um pouco, e quando Daniel chegou, ainda não estava pronta. Mas ele ficou com Lara, entretendo-a, dando-me maior liberdade para ficar pronta.
Assim que estávamos todos prontos, saímos do apartamento com Daniel levando Lara no colo.
Aqueles dois estavam cada vez mais apegados. Era lindo de ver o encantamento que um tinha pelo outro. E Lara parecia amar Daniel.
Assim que minha filha estava presa à cadeirinha, que foi transferida do meu carro para o de Daniel, já que iríamos no carro dele por ser melhor e mais prático.
Assim que entramos, ele ligou o som, colocando em uma trilha sonora calma, o que já fez um leve sorriso aparecer em meu rosto.
O caminho estava tranquilo e calmo, Daniel dirigia com paciência e cautela, era muito cuidadoso. Mas em determinado momento ele colocou a mão sobre as minhas, que estavam sobre as minhas pernas.
Sem nem perceber, eu esfregava uma na outra, em um claro sinal de nervosismo.
E como não estaria? Eu estava no carro de Daniel Marino, eu o beijava, transávamos, ele dormia na minha cama algumas noites, ele brincava com a minha filha, mas no meio disso eu trabalhava para ele. E para completar o pacote eu estava indo jantar na casa da mãe dele.
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