Capítulo 33.

2.6K 191 145
                                    

POV Bianca Andrade

— Amor? — a voz de Rafaella soou do outro lado da porta. — Já está pronta?

Sorri com o apelido.

Olhei-me no espelho e observei meu reflexo.

— Quase! — falei enquanto virava para a porta do banheiro e a abria. — Preciso de ajuda para colocar a parte de cima do biquíni.

— Eu te ajudo. — ela falou sorridente.

Encarei o rosto da mulher que me olhava de forma sugestiva e olhei para o biquíni que eu segurava em mãos.

— Por favor. — pedi enquanto entregava a peça para Rafaella.

Levei minhas mãos até a barra da camiseta e lentamente puxei-a para cima, virando de costas no processo.

— Você não está usando nada? — sua voz saiu um tanto surpresa ao ver minhas costas completamente desnudas.

— Não... — respondi.

— E por que você não vira de frente? — ela sussurrou próximo ao meu ouvido.

— Porque se eu virar ficaremos presas por horas aqui nesse quarto. — inclinei meu rosto para o lado. — E sua família vai ser a primeira a se perguntar onde estamos e o que estamos fazendo.

— Merda. — ela falou e eu ri. — Coloca aí. — ela me entregou a peça.

Ajustei a parte de cima do biquíni em meus seios e passei as duas fitinhas pretas por cima dos ombros, deixando-as cair sobre minhas costas.

— Pronto. — falei.

Senti quando as mãos de Rafaella agarraram as duas pontas, entrelaçando-as e por fim firmando-as com um nó.

— Muito apertado? — ela perguntou.

— Pode apertar mais. — respondi.

O aperto do nó ficou um pouco mais forte, o suficiente para que o biquíni se mantivesse ajustado ao meu busto.

— Assim está bom. — falei. — Agora a parte debaixo.

Passei as duas outras pontas do biquíni para a mulher atrás de mim, que prendeu-as com o mesmo nível de força no meio das minhas costas.

— Gosta assim ou quer mais forte? — ela sussurrou enquanto descia as mãos para a minha cintura e me puxava contra seu corpo com força.

— Eu gosto assim. — levei minhas mãos até as suas e girei meu corpo, ficando de frente para os olhos verdes que me olhavam atentamente. — Não muito forte. Somente o necessário.

Rafaella fez menção de aproximar nossos rostos, porém nos afastamos assim que ouvimos a voz de Flavina soando por todo o quarto.

— Vocês vão vir ou não? Só faltam vocês duas!

— Já estamos descendo, Fla. Viemos pegar algumas coisas. — Rafaella olhou para a irmã. — Fala para aquelas piranhas irem se aquecendo porque Bianca e eu vamos acabar com elas.

— Vou passar o recado. — a Kalimann mais nova respondeu. — Venham logo, estamos esperando vocês.

— Obrigada, Fla! Já estamos descendo! — agradeci.

A garota saiu pela porta do quarto e eu respirei aliviada enquanto voltava a olhar para Rafaella.

— Essa foi por pouco.

— Como se minha irmã nunca tivesse visto nós duas nos beijando. — ela retrucou.

— Eu tenho vergonha. — argumentei.

A CHUVAWhere stories live. Discover now