9 - A truce

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Addison Moore

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Addison Moore

Canadá — 2016

"Não se afaste, não me cale
Cara a cara, sim, nós podemos apenas deitar aqui
Sim, nós podemos apenas deitar aqui, oh
Você não tem que ser a espada de um guerreiro
Eu não tenho que ser o sangue no campo de batalha
Não temos que nos machucar, não temos que perder
Podemos declarar trégua
E respirar"

O silêncio ensurdecedor que pairava no carro me deixava cada vez mais nervosa pelo fato que eu estava com o garoto que eu sou apaixonada e nós não tínhamos nenhum assunto em comum. Quer dizer, eu poderia puxar algum assunto, até mesmo falar sobre coisas que eu odeio e que talvez ele goste só para o agradá-lo.

Eu sabia que minhas mensagens o irritava, assim como quando eu iria cumprimentá-lo no colégio ou na rua, isso incomodava, mas eu tentava ao máximo não ligar. O importante era só conversar um pouquinho com ele. E eu também sabia que ele sempre conseguia dar um jeitinho de sair fora.

Eu tinha medo de falar algo que Justin não gostasse e ele decidisse ir embora sem ao menos fazer o trabalho, mesmo sem querer e sem fazer a menor questão, ele me dominava facilmente.

Estávamos nós dois trancados em um carro indo para minha casa. E estávamos bem longe dela.

Nós iríamos passar o dia juntos. Isso mesmo, nós dois que o máximo que ficávamos mais tempo perto um do outro era na sala de aula.

Eu ri com isso.

Abby tinha razão. Às vezes eu sou tão boba.

— Hm, eu posso ligar o rádio? — perguntei me inclinando e esticando a mão em direção ao rádio.

— Tanto faz — ele deu de ombros

Suspirei, enfim ligando e ouvindo Selena Gomez começar a tocar. Cerrei os olhos.

Justin não parecia gostar de pop.

— Você escuta Selena Gomez? — eu ri e mexi mais nas músicas, passando — The Weeknd, meu Deus! Beatles!

— O que tem demais? Ela canta bem. — virou a rua.

— Ela é maravilhosa, mas não imagino você escutando pop, nem nenhum deles. — troquei novamente, para ir dando uma olhada na sua playlist— Eu realmente amo a Taylor. — cantarolei quando para em Don't Blame Me.

— Ela, eu não gosto muito. — esticou o braço e puxou o pen drive, passando para a rádio.

Eu cerrei os olhos novamente.

— Sei.

— Eu sou bastante eclético — justificou-se.

— Percebi, mas você tem cara que só gosta de rock pesadão, principalmente quando fica no muro na escola fumando.

HeartbreakerWhere stories live. Discover now