4 - Date

551 61 256
                                    

Justin Bieber

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Justin Bieber

Canadá — 2016

"Você e eu e todos os nossos amigos
Eu não ligo o quanto nós gastamos
Querida, é pra isso que serve a noite, oh oh oh
Eu sei que nada faz sentido
Porque hoje vamos só fingir
Eu não quero parar até conseguir mais, oh
Memórias da meia-noite, oh oh oh"

Quando terminei de ajeitar meu cabelo, deixei os fios arrepiados e passei perfume, finalmente ficando pronto. Peguei minhas chaves, minha carteira, meu celular e fui até a porta, saindo por ela. Após descer as escadas eu vi meus pais e minha irmã estavam no sofá, cada um mexendo no seu celular.

— Saindo essa hora? — meu pai perguntou, enquanto descruzava as pernas e olhava para o relógio caríssimo, em seu pulso.

— Vou sair com uma garota — não dei muitos detalhes.

— A novata? — Jazmyn perguntou, sem tirar sua atenção do celular.

— Sim — confirmei, dando de ombro.

— Não vejo há hora de conhecer essa garota. Conhecer a garota que fez meu filho se apaixonar pela primeira vez — minha mãe sorriu emocionada e meu pai bufou revirando os olhos.

— Espero que você aproveite mesmo esse ano, saia e se divirta, mas com consciência porque no próximo ano você vai acordar antes mesmo do sol nascer para ir a empresa — meu pai disse e sorriu orgulhoso, como sempre fazia quando falava sobre sua gloriosa empresa.

— Jeremy, não acho que seja necessário Justin ir no seu primeiro ano na universidade para a empresa. Ele ao menos vai poder ocupar um cargo tão bom por enquanto. — minha mãe explicou com calma e vi que Jazmyn mordeu os lábios, enquanto olhava pelo canto do olho.

— Mas vai poder se familiarizar com a empresa, as pessoas vão ver meu primogênito lá e vão saber que daqui uns anos deverão respeitá-lo assim como me respeitam.

— Pai, as pessoas não tem respeito por você e sim medo — eu esclareci e ele me encarou com um olhar metralhador, não gostando nada do que havia falado.

Revirei os olhos, com sua mesma conversa. Meu pai ultimamente não tinha outro assunto, pelo menos comigo, que não fosse a empresa. Ele só sabia falar sobre como eu serei o orgulho da família, como estava ansioso para que eu assumisse seu lugar e toda essas merdas.

— Preciso ir — murmurei, ignorando tudo que meu pai havia falado, caminhando até minha mãe e minha irmã.

— Cuidado, querido — minha mãe disse amorosa, como sempre protetora.

— Vou tomar — beijei seu rosto.

Dei as costas e até a grande porta de madeira, extremamente alta, que facilmente daria duas de mim.

HeartbreakerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora