Addison Moore queria muitas coisas e uma delas era Justin Bieber, o garoto mais bonito do colégio e que para a sua infelicidade a odiava. A má fama da garota era tão grande quanto a sua popularidade e ser conhecida como a "vadia" que já ficou com to...
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Justin Bieber
Canadá — 2016
"Então, quando você vai dizer a ela Que nós fizemos isso também? Ela acha que é especial, mas é tudo reaproveitado Esse era o nosso lugar, eu encontrei primeiro Eu fiz as piadas que você conta para ela Quando ela está com você Você tem um déjà vu quando ela está com você?"
— Chaz, me passa a bola! — eu gritei, quando vi que Chaz iria tentar um arremesso de longe.
O jogo estava quase acabando e aquele provavelmente seria nosso último lance e chance de vencer o jogo, já que especialmente hoje, Chaz estava sendo um egoísta do caramba e não me repassando várias bolas, que eu com certeza faria cesta. O garoto já tinha errado no mínimo umas seis cestas de três pontos, fora as outras de um.
Vi Chaz me encarar em dúvida e logo em seguida olhar para o cronômetro no telão, que ao lado tinha o placar Elite 96 x Dearness 97.
Porra, estamos perdendo.
Senti o jogador do Dearness me empurrar, me fazendo cair no chão, me levantei em um pulo e empurrei ele de volta.
— Seu filho da puta — xinguei nervoso.
— Calma aí, Bieber — ele me encarou com uma expressão de cínico.
O time de Dearness era um time fraco taticamente, mas eles sempre jogavam sujo para irem se empurrando ao longo da temporada escolar, o que sempre os rendia terceiro ou quarto lugar. E sinceramente, para esse timinho de merda era até muito.
Penso em revidar com um soco, mas vejo o Chaz errando a cesta de três pontos, que nos faria ganhar. Vejo o treinador socar o ar de raiva.
Não sabia quem estava me estressando mais hoje, se era Chaz ou esse zagueiro idiota. Toda hora ele cometia faltas absurdas e descaradas, enquanto o juiz fingia nem ver.
Hoje com certeza não é meu dia de sorte. Aliás, quando é?
Corri atrás da bola, percebendo que ainda faltavam cinco segundos, pulei e bati a mão na bola que voltava, marcando uma cesta de perto que nos deixaria com mais um ponto, o que significava que pelo menos não íamos perder.
— Isso, Bieber! — o treinador gritou, balançando os braços, quando pisei no chão de volta.
Senti os caras do time me puxarem e me jogarem para o alto. Eu tinha salvado o time da derrota.
— Bieber!
Quando voltei para o chão olhei para Chaz, passando a mão na testa suada, sentindo o líquido molhar minha palma e vi ele vindo até mim.
— Cara... — começou.
— Que merda foi aquela, Chaz? Poderíamos ter ganhado fácil se você não fosse fominha — despejei de uma vez, sentindo alguns jogadores passarem e me cumprimentarem.
