6 - The heart wants what it wants

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Justin Bieber

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Justin Bieber

Canadá — 2016

"Você me fez experimentar algo
Que não posso comparar a nada
Que eu já conheci, e tenho esperança
Que depois dessa febre eu sobreviverei
Sei que estou agindo feito louca
Estou presa, me sentindo chapada
Com a mão no coração, estou rezando
Para sobreviver a isso tudo".

— Então você vai começar a treinar na quinta? — Chaz perguntou, depois que contei como foram as coisas no galpão de Lil.

— Sim — eu sorri animado — Já até consegui um treinador, cara. E Lil disse que logo, logo começa a me colocar nas lutas. Eu estou tão animado — disse eufórico.

— Fico feliz por você, Justin, podemos ver o quanto você ama lutar. Ama até mais que o basquete — Nolan bateu no meu ombro e eu assenti, balançando a cabeça. — Mas por favor, cara, não abandone o basquete porque o Chaz é péssimo jogando no seu lugar.

Eu ri do que ele havia falado, porque não era mentira. Nos jogos que eu havia perdido o treinador mudou Chaz de posição e o deixou em meu lugar, o que não deu muito certo, mas tudo bem.

— Seu idiota, mesmo mal eu ainda jogo melhor que você — Chaz resmungou puto da vida, empurrando Nolan de lado.

— Isso é verdade — eu coloquei mais fogo e Nolan me olhou indignado.

— Justin! Não te defendo mais também, caralho — Nolan resmungou alto e o professor o encarou com uma expressão brava, pelo palavrão no meio da sala — Foi mal aí professor.

— Eu também — Chaz voltou ao assunto — Pode ter certeza que vamos te apoiar nisso e estaremos em todas as lutas — completou e Nolan concordou rapidamente.

— Com certeza.

— Obrigado, isso significa muito pra mim — disse a verdade, o que sentia — Saber que eu posso ser sincero com vocês e ter alguém para contar, sabe? Lá em casa é tão difícil — suspirei desanimado, me lembrando de Jeremy.

Meu pai era um assunto bastante complicado, por causa da sua maldita pressão em cima de mim, para que eu seguisse seu caminho na empresa. E meu pai não gostava de ser contrariado, ao menos conseguia imaginar o que ele podia fazer se for. E com certeza não era no bom sentido.

— Somos seus melhores amigos, estamos aqui para tudo que vier — eu assenti e fizemos nosso toque, o toque dos manos — Mas espero que você não desista do basquete por causa das lutas — ergui uma sobrancelha, com um pequeno sorriso no canto dos lábios — Ah, qual é?! Você é o maior pontuador do time.

— Presta atenção na aula, Nolan.

Percebi o olhar de Addison sobre mim, então desviei para Angel, não querendo encará-la. Suspirei, observando a garota enquanto escrevia algo em seu caderno. Gostava de ficar com ela, gostava como seus lábios pareciam chamar por mim, como eu cada vez mais descobria o quanto ela era perfeita. Com o tempo que passou fui percebendo que tínhamos cada vez mais coisas em comum como: odiar mentiras, o que era uma das principais delas. Isso era uma das coisas que eu mais repúdio. Podia ser um grosso, estúpido ou até mesmo um idiota, mas mentiroso e trapaceiro era duas coisas as quais eu jamais seria. Se eu conheço uma pessoa e sei que ela agiu assim com alguém próximo, eu tinha quase certeza que podia acontecer o mesmo comigo também. Por isso sempre prefiro manter distância, o máximo possível.

HeartbreakerWhere stories live. Discover now