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capítulo 3:

O lugar do ministério onde estávamos aparentava ser pouco frequentado e utilizado. Snape pegou a companhia de um homem engravatado, alto e com um certo poder diante do lugar.
Ele nos guiou até uma sala extensa e até infinita sobre feitiços, era escura e apenas iluminada por pequenas bolas de cristais que estavam colocadas por prateleiras, as profecias.

— É só buscar por seu nome, Posso ajudá-la. - o homem engravatado anuncia produzindo eco
— Diga-me seu nome.

Olho para o professor Snape a procura de aprovação e ele afirma.
— Ana. Ana Sophie Evans. - falei e ele me olhou curioso

Em um toque na sua varinha e sussurros, um fecho de luz saiu da ponta a espera de resposta.
— Que estranho... Não tem ninguém com este nome, por acaso errou a sequência ou esqueceu algum... - antes dele terminar sua fala, a voz grossa de Snape invadiu o ambiente

— Ana Sophie Evans Blackwood.
- ele afirma e logo o homem engravatado engole a seco.

— Blackwood? Esse nome não existe em me... - fui interrompida

— Sobrenome de sua mãe. - Snape pronuncia sem ao menos olhar em meu olho.

— Ah, estava tão pertinho e não tínhamos visto. - o homem do ministério sorri tentando quebrar o clima. — Seu nome, esta ali. - ele aponta para a profecia um pouco distante de onde estávamos

Entrego meus pés em passos apressados e largos e logo fico frente a frente com a bola cristalizada que em contato com minha mão parece disparar fumaça dentro dela e uma voz fria adentrar sobre meus ouvidos enquanto sinto arrepios em meu corpo.

"...O poder da herdeira esta pela metade e só será absoluto com a morte de seu segundo herdeiro.
O eleito está destinado a mata-lo e apenas ele.
Mas o poder da sucessora será de extrema importância para o destino de todos nesta longa luta..."

A voz que penetrava meu corpo some rapidamente, deixando o silêncio extremo e apenas as respirações pesadas do professor e do engravatado.

— E então, mais alguma coisa? - o homem simpático pergunta e Snape nega rapidamente

— Precisamos voltar para Hogwarts, Dumbledore vai querer saber. - ele continua e em silêncio eu confirmo enquanto sou conduzida para fora da sala.

A voz ainda pecorre por memórias, a todo custo tentava encaixar isso com o meu passado e o que ela me esclarecerá, mas nada. A profecia apenas deu um nó em meus pensamentos me deixando com mais dúvidas ainda.
A herdeira, o herdeiro, o escolhido e a morte? o poder?

— Evans? - a voz de Snape me tira de pensamentos curiosos.

— Ah, oi? - balancei minha cabeça na intenção de me despertar e logo me aproximei do professor para a aparatação.

A mesma sensação de tempos antes, o corpo esticado e diminuído, as náuseas e toda a tontura ocasionada pela rápida viagem de volta a Hogwarts.
E em um piscar de olhos, estava diante da estátua de gárgula que nos leva a sala do diretor. E assim fiz, Snape sussurrou a senha e logo a escada foi exposta onde subi cada degraus com toda minha rapidez.

— Evans. - Dumbledore esbanja um sorriso ao me ver. — Vejo que acabou de voltar do ministério... - ele se acomoda na poltrona principal me liberando para sentar na cadeira a frente

— Como o senhor sa... Sabe? - perguntei.

— Ora, Eu sei de tudo. Quem entra e sai desta escola e o que acontece dentro dela. - ele me olha fixamente. — Mas, sei que não é sobre isso que te trouxe aqui.

Slytherin HeiressOnde as histórias ganham vida. Descobre agora