"Tente negar até a sua morte, você continuará sendo a herdeira disto aqui. O verde pertence a você."
Ana Evans sempre foi destaque em sua
casa e em Hogwarts onde ganhou respeito e popularidade diante de todas as suas atitudes e com o talento de fam...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Os olhos de Jack encaravam Adrian com uma raiva incalculável, por outro lado, meu ex namorado tentava se manter sério.
Eu segurava forte o braço direito de Draco que mesmo por cima do terno, era sentido que ainda estava com uma atadura em torno dele, o que foi estranho já que ele não reclamou ou demonstrou sentir dor com o meu aperto em seu machucado.
Eu me sentia segura agora, meu irmão estava comigo e nem passou pela minha mente o que fez ele vir até aqui.
— Por que não grita comigo como fez com a minha irmã? - Jack o encara mais ainda, batendo seu peitoral contra o dele. — Tem coragem de levantar a mão pra bater nela mas é covarde o suficiente pra não olhar no meu olho por mais de cinco segundos? - Jack emitiu ódio em sua voz e em seus gestos, principalmente em seu punho que estavam fechados e com marcas brancas de sua unha entrando na pele.
Tentei caminhar em direção a eles mas Malfoy interviu, ficando novamente em minha frente e apertando o toque em minha cintura, como se não quisesse me deixar sair de sua mão.
— Me deixe ir até ele, Jack é impulsivo, vai fazer merd- tentei falar com o loiro em sussurros de forma que apenas ele escute, mas parece ter me ignorado. — Malfoy por favo-
Adrian continuou calado como uma criança que levava bronca do pai, ao contrário de Jack que se controlava pra não socar a cara do garoto em sua frente.
— Thomas, por favor. - o chamei pelo segundo nome e meu irmão rapidamente me olhou, preocupado e dessa vez, calmo.
Eu o chamava pelo segundo nome quando criança na hora dos trovões de madrugada, na hora que precisava de alguém pra fazer o chá da tarde comigo e minhas bonecas, quando era apenas ele que eu tinha como amigo e principalmente, quando eu me sentia solitária, com medo ou triste.
Ao ouvir aquele nome depois de tanto tempo que eu não falava, ele correspondeu da mesma forma de sempre, com ternura e cuidado, largando tudo e todos para apenas me olhar e prestar atenção em mim.
flashback on
— Jack! - a garotinha cutucou seu irmão enquanto dormia. — Jack, acorda! - ela choraminga tentando acordar. — Thomas... - a menininha se joga na cama e o garoto parece acordar, ainda desnorteado e focando em sua irmã ao seu lado.
— O que esta fazendo aqui? Ainda nem amanheceu. - o garoto murmura sonolento.
— Não quero dormir sozinha hoje. - ela sussurra agarrando mais ainda o seu edredom roxo.
— Ok, mas só hoje... - o menino aceita e abre espaço na cama para que sua irmã deite, a enrolando com seu lençol e a aconchegando em um abraço quente.
Jack ficou acordado e preocupado com sua irmã, olhou o relógio e eram apenas 02:34 da madrugada, fixou no canto do aparelho e parou na data que estava marcado. Seus olhos fixam nos números e por segundos o seu coração aperta, sentindo o que sua irmã também estava sentindo.
