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capítulo 15

E nada como um ataque contra Alvo Dumbledore para destruir um sábado de neve em Hogwarts

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E nada como um ataque contra Alvo Dumbledore para destruir um sábado de neve em Hogwarts.

Os alunos retornaram de hogsmeade rapidamente, os professores em pânico por tamanho acontecimento e principalmente, o nome de Cátia Bell que naquele momento já circulava por toda a escola, a garota ainda não havia acordado de seu desmaio e continuava na ala do hospital St. Mungus.
No mesmo momento, no outro lado, Dumbledore tentava junto dos professores resolver e entender a magia do objeto que amaldiçoou a menina.

- Coincidência não? - a voz afastada de Blásio me tira de pensamentos profundos

- O que? - Catherine pergunta apreensiva enquanto se acomoda ainda mais na poltrona preta.

- Harry Potter e seus amigos estarem bem na hora que Cátia foi amaldiçoada... - o Zanbini continua com suas teorias bizarras enquanto senta no sofá extenso da sala comunal da sonserina, se juntando a gente.

- Acho que sua habilidade de ser um tremendo fofoqueiro, não permite que veja os fatos e entenda o real motivo disso. - Catherine fala de forma apressada, demonstrando sua impaciência.

- Calma, loirão. - o moreno levanta os braços em rendição com um sorriso perverso. - Por que tão nervosa? - ele pergunta, questionando Cat

- Nada. - ela ri irônica. - Apenas não passa pela minha cabeça que alguém queria matar Dumbledore, justamente o único que Você-sabe-quem teme. - Catherine continua com sua ironia

- Cat tem razão e você sabe disso. - afirmei e olhei Zanbini que parecia pensativo.

- Ok, você venceu. - ele bate em suas pernas como estalo de realidade e volta a nos olhar. - Com essa hipótese, acham que vão tentar mais uma vez? - Zanbini tenta entrar nas nossas teorias.

- Isso é uma das únicas certezas que tenho. - afirmei

- Dumbledore mantém essa escola protegida, se ele morrer... - Catherine fala e antes de terminar, respira fundo.

- Voldermort ataca. - terminei sua frase e os dois me olharam assustado. - Me desculpem, Você-sabe-quem. - corrigi

- Se isso aconteceu tão perto, o homem louco das trevas que não pode ser nomeado, tem mandantes por aqui. - Blásio gesticula com atenção e afirmamos.

A sala comunal estava com boa parte dos sonserinos, mas não o suficiente para ficar lotada e com todos os seus assentos ocupados. O fim da tarde se aproximava e a cada hora, notícias sobre o ocorrido chegavam rapidamente.
As lareiras cobertas de brasas e o lugar ainda era iluminado pela luz do sol entre as nuvens que transcendia a água do lago negro.
Os falatórios entre Blásio e Catherine continuaram mas meus olhos e minha atenção se perderam sobre o lugar tão movimentado e ao mesmo tempo tão vazio.

Os meus pensamentos estavam longe, o pouco da memória de Snape que eu consegui olhar me atormenta desde o minuto que aconteceu. Minha mãe, ele e a conversa que parecia mais uma discussão e a revelação que por pouco eu poderia ter escutado e isso me ajudaria a entender muito da minha profecia, eu sei, eu sinto isso.
O medo constante ainda dominava o meu corpo, medo do que eu poderia me tornar com toda essa guerra, medo do que pode acontecer com Dumbledore, com Harry Potter e com o destino de cada pessoa na minha vida, nessa escola e em todo mundo bruxo.

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