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capítulo 37

A dor sumiu.

Toda aquela agonia desapareceu e eu apenas me sentia fraca.

Meu corpo foi apoiado e meus olhos vem de encontro ao dele, o belo par de olhos azuis que tanto me encantam.

Os longos minutos de silêncio me atormentavam e seu olhar fixo em cada movimento meu me causava arrepios.

Eu não sabia o que falar ou o que fazer, e naquele instante eu esqueci que estava sentindo dor até pouco tempo atrás.

flashback on

Draco para seu trajeto até o seu dormitório ao fitar que tem mais alguém na comunal.

Seus olhos fixam em minha direção tentando reconhecer e em questão de segundos dá uma risada nasal.

- Insônia? - ele pergunta desviando o olhar de mim.

- Não. - neguei entregando dois passos a frente, saindo da sombra referente a estante.

- Pensei que iria vê-la novamente de toalha. - ele fala abrindo um pequeno sorriso sarcástico.

- Estava brincando com passarinhos de novo, Malfoy? - revidei sua ironia e o loiro me olhou enojado.

- Não me teste, Blackwood. - Draco trava seu maxilar e segue em passos apressados até onde estou.

- As vezes acho que só fala esse sobrenome porquê sabe que me afeta. - me aproximei com um semblante trêmulo.

- Não. - ele blefa e direciona seu olhar diretamente em meus olhos.
- E se estiver pensando nisso, já falei o motivo de chama-la assim.

Draco estava a pouca distância de mim, suas mãos presas no bolso de seu terno e seus fios de cabelo desalinhados, Ele me olhava com atenção a cada movimento do meu corpo.

{...}

O loiro voltou seu olhar para mim, deitando em cima do meu corpo, cansado e ainda com um sorriso idiota em seus lábios. Com a cabeça depositada entre meus seios, tentando regular sua respiração, tentei acalmar minhas pernas trêmulas e meu corpo fraco acariciando seu cabelo extremamente bagunçado.

{...}

Suspirei pesado, erguendo meu rosto e o encarando tentando controlar sua respiração. Malfoy sorriu ajeitando minha calcinha, seus olhos pousam em mim, me observando atentamente enquanto respiro aceleradamente e ele suspira falhado, até que suas mãos seguram minha cintura e começa a falar.

- Eu não me arrependo de bater naquele garoto. - ele murmura com a voz falhada. - Bateria em mais cem, se alguém tocasse em você daquele jeito.

Fui surpreendida, ele respondeu.

Respondeu a minha pergunta de horas antes, sua briga com o grifinório. Ele assumiu e suas últimas palavras me causaram arrepios e borbulhas, por algum momento me senti desejada por alguém.

- Então machucou seus punhos por minha causa? - sorri cansada, me apoiando em seus ombros.

- Não começa. - ele suspirou colocando meu cabelo para trás do meu ombro.

- Com o que? - me fiz de desentendida.

- Se sentir especial por isso. Não sinta. - ele cochicha, apertando minha nuca e me puxando para perto, começando a depositar beijos em meu pescoço.

Slytherin HeiressOnde as histórias ganham vida. Descobre agora