Chapter Two: Don't go, Harry!

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"A verdade dói, a mentira mata,
mas a dúvida tortura"

"A verdade dói, a mentira mata, mas a dúvida tortura"

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30 de Julho de 1986.

    Dor.

    Era tudo que Harry sentia desde que chegou na casa dos Dursley's.

    "Trouxas imundos!", pensava ele enquanto era chicoteado repetidas vezes. "Quando minha família me encontrar, vocês sofrerão como eu sofri.".

    Diferente do que os Dursley's pensavam, Harry não era inocente de tudo que acontecia. Ele conhecia a verdade. Ele se lembra dela.

    Harry lembra-se de estar no colo da sua mãe, abraçando-a com carinho enquanto ela discutia com seu pai e Tom. Eles falavam sobre os planos das trevas e sobre como protegê-lo de Dumbledore, quando as enfermarias que protegiam a casa vacilaram. Sua mãe o levou para o quarto e eles se esconderam lá, escutando o barulho da luta no andar de baixo.

    Ele se lembra se sua mãe chorando abraçada a ele, lamentando a perda do marido quando os barulhos cessaram. Momentos depois, a porta explodiu, enviando lascas de madeira para todos os lados. A varinha de sua mãe voou de sua mão com a força da explosão, deixando-os indefesos. Tom apareceu segundos depois atrás do homem de vestes brilhantes, que olhava-os com um sorriso sinistro no rosto enrugado, e atacou-o com tudo que tinha de si.

    Quando parecia que Tom iria vencer, porém algo o fez perder sua concentração, fazendo-o ser estuporado por Dumbledore. O velho voltou sua atenção para a jovem de cabelos cor de fogo, zombando dela ao vê-la sem sua varinha.

    - Parece que somos só você e eu agora, querida Lily. - disse Dumbledore com um falso sorriso no rosto.

    Lily xingou-o antes de começar a lançar uma saraivada de feitiços e maldições com magia sem varinha na direção do velho que, surpreso, conjurou um escudo para se proteger. Vendo uma brecha nas defesas da mulher, Dumbledore aproveitou a oportunidade e lançou a maldição da morte na direção daquele que foi dito como sua derrota. Lily vendo o feitiço que ia na direção de seu filho, se jogou na frente deles, caindo morta no chão em seguida.

    Dumbledore olhou a mulher com nojo. Ela teria sido uma ótima aliada, se não tivesse seu sangue contaminado com o sangue de Slytherin. Em seguida, ele olhou para o bebê, que o olhava raivosamente com os olhos cheios d'água e zombou dele. Esse bebê nunca seria sua derrota.

    - Diga adeus, Harry Potter. - disse ele sombriamente, antes de repetir as mesmas palavras usadas outras duas vezes naquele dia: - Avada Kedavra.

    E então ele ouviu um grito:

    - NÃO!

    E Tom se jogou na frente da maldição. Seu corpo se desintegrou, deixando no chão suas vestes caras junto de sua varinha. Um espectro negro saiu do meio das roupas antes de sair voando pela janela, desaparecendo na penumbra.

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