"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e...
"O melhor jeito de conhecer a vida é amando muitas coisas"
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Setembro de 1993
Quando acordou no dia seguinte, Harry se sentia completamente restaurado. Sem pesadelos, ele teve uma noite de sono inteira bem dormida, o que era uma raridade — pelo menos quando dormia em casa.
O café da manhã foi tranquilo, sem intercorrências, e logo Severus passava lhes entregando os seus horários. A primeira aula do dia seria Aritmancia com os gryffindors que tomariam a matéria.
Estava ansioso por aquela aula. A matemática por trás do futuro. Um certo tipo de adivinhação precisa e lógica. Numerologia... Isso sim era a sua praia muito mais do que borras de chá e bolas de cristal. A professora, Septima Vector, parecia ser além de uma vidente como a professora Trelawney — ela era quase uma coisa do além, fazendo o futuro parecer além do previsível; fazia-o parecer algo fantástico.
Depois, eles tiveram Runas Antigas, que era além de fantástico. Depois do almoço, Transfiguração e, na ultima aula do dia, Trato das Criaturas Magicas com Hagrid.
O meio gigante os chamava para se aproximarem, proclamando que aquela seria uma grande aula. Harry tinha certeza que sim, embora não soubesse se seria um grande bom ou um grande ruim.
Ele os levou até uma espécie de picadeiro, tendo contornado a orla da floresta. Não havia nada ali.
- Todos se agrupem em volta dessa cerca! - Hagrid ordenou. - Isso... procurem garantir uma boa visibilidade... agora, a primeira coisa que vão precisar fazer é abrir os livros...
- Como? - perguntou a voz entediada e sarcástica de Ronald.
- Que foi? - perguntou Hagrid.
- Como é que vamos abrir os livros? - repetiu o menino. Ele retirou da mochila o seu exemplar de O livro monstruoso dos monstros, amarrado com um pedaço de corda. Alguns outros tinham amarrado com cintos, como Harry e seus amigos, ou colocando-os num saco justo ou amarrado com grampos.
- Será... será que ninguém conseguiu abrir o livro? - perguntou Hagrid, com ar de desapontamento.
- Você faz carinho - Draco disse, a sua voz com uma incrível arrogância enquanto olhava para Ronald, soltando o seu livro e o acariciando na lombar, permitindo-o abri-lo. - É como se acalma uma fera, Weasel. Achei que soubesse, já que deve receber vários desses para ser mantido razoavelmente na linha.
- Não precisam brigar, rapazes - Hagrid interrompeu Ronald rapidamente. - E o senhor está correto, senhor Malfoy. Façam carinho neles que eles ficarão dóceis. Dez pontos para Slytherin. Agora que vocês já tem os seus livros, faltam as criaturas mágicas. Então, eu vou pega-las, e peço que se comportem. Esperem um pouco...
Ele se afastou na direção da floresta e desapareceu de vista.
Harry e seus amigos se posicionaram para verem melhor a área da onde Hagrid viria, os mais baixos — Hermione e Pansy — na frente, enquanto os meninos ficaram atrás.
