"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e...
"Em todos os seres há pelo menos um ângulo que merece um poema"
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Dezembro de 1992 - Fevereiro de 1993
O ataque duplo a Justin e Nick Quase Sem Cabeça transformou o que até ali fora nervosismo em verdadeiro pânico. O que mais preocupava a todos, incluindo Harry e seus amigos, era o destino do fantasma; o que poderia fazer aquilo com alguém que já estava morto, afinal? Houve quase uma corrida para reservar lugares no Expresso de Hogwarts que iria levar os alunos para casa no Natal.
Harry chegava a pensar que seria um dos únicos a ficarem no castelo. Ginny ficaria, tendo preferido isso à ir visitar o seu irmão no Egito, assim como Luna, que simplesmente preferia ficar com os amigos, Draco, que realmente não podia voltar, e Neville, que somente escolheu ficar. Os outros do grupo estariam voltando para as suas casas naquele Natal.
Nas masmorras, Harry, Draco e Cepheus eram os únicos restante, o que eles acharam o máximo, principalmente quando o Príncipe os permitiu trazer os seus amigos para o Salão Comunal.
Em vez de sombrio, como Harry pensou que tudo fosse parecer sem as centenas de alunos, a escola parecia extremamente tranquila. O terreno estava gelado e branco com a neve, deixando tudo mais silencioso.
Quando a manhã de Natal despontou fria e branca, Harry e Draco acordaram dando de cara com uma pilha de presentes para cada embaixo da árvore que decorava o seu dormitório. Segundos depois, Cepheus passou pela porta, sua própria pilha flutuando atrás de si.
- Vamos abrir juntos, certo?
Sorrindo, eles enrolaram para descer para o café da manhã, apreciando cada presente que tinham recebido, sejam eles dos seus amigos ou da família. Draco teve que esconder o que recebeu de Remus e Dora para que seu irmão não desconfiasse de nada.
Quando foram para o Salão Principal, encontraram os seus amigos todos sentados na mesa Ravenclaw, que não tinha mais ninguém. Harry e Draco sentaram com eles, enquanto Cepheus preferiu comer sozinho, lendo um livro que tinha ganhado.
- Feliz Natal!
Eles ficaram sentados ali até o almoço, conversando sobre os Natais passados e várias histórias constrangedoras que deixaram eles com as bochechas vermelhas de tanto rir.
A dúzia de árvores de Natal decorando o Salão Principal pareciam ainda mais brilhantes e belas sob o sol do meio dia cobertas de cristais de gelo e largas guirlandas de visco e azevinho que cruzavam o teto deixando cair uma neve encantada, morna e seca. Dumbledore puxou um coro de algumas de suas músicas de Natal favoritas e, mesmo odiando o homem, Harry não conseguiu se segurar e cantou algumas delas junto aos seus amigos. Hagrid cantava cada vez mais alto a cada taça de gemada de vinho quente que consumia. Um banquete em menor quantidade foi servido pra cada pessoa que se sentou ali.
O resto do dia foi passado com tranquilidade, dessa vez sem poderem fazer o ritual de Yule por estarem na escola.
As semanas seguintes decorreram assim, tranquilamente, até que algo inesperado aconteceu.
