3 - Capítulo 3

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Os homens plantados na minha sala utilizam de um sotaque típico de italianos, apesar de falarem um francês fluente, após o "senhor gentileza" sair do ambiente e os outros seguindo-o minha voz se faz presente.

- Não irei a lugar nenhum com vocês, lamento, tenho aula de ballet e não pretendo passear com três trogloditas. - Eu realmente havia reunido toda a coragem de anos acumulada e reprimida dado que não havia motivos para expor, somente gostaria de me livrar deste pesadelo mas algo dentro do meu ser caminhava para a resposta contrária.

O senhor simpatia olhou em minha direção e soltou um sorriso travesso evidenciando seu divertimento referente a minha postura.

- Gatinha, o último lugar que vai conhecer comigo é a Disney, mas se continuar agindo assim pode conhecer outros ambientes mais quentes, garanto! - Ele sorriu mais uma vez com seus lindos e belos dentes brancos expostos.
- Lorenzo, acredito que não gostará de sentir a ira do seu irmão.- Afirma o "senhor gentileza".

O Lorenzo se aproxima de mim e me observa de cima a baixo, depois o "senhor calmaria" afasta o homem e pede com mais calma ainda para eu que vá até o carro por fim vejo que não tenho escolha, agarro minha mala pela alça, beijo mamãe e Raul e sigo em direção ao carro não perguntei para onde estávamos indo porque poderia prever que não seria uma viagem de férias.

Lorenzo pega a mala e coloca no porta malas olho ao redor e vejo mamãe aos prantos e Raul ao seu lado com o rosto de paisagem o que estiver acontecendo eu saberei uma hora ou outra.

Entro no carro e quando Lorenzo tenta sentar ao meu lado no banco de trás o "senhor gentileza" se mostra descontente.

- Vá para o banco de carona porque você vai morrer se tocar um fio de cabelo dessa garota, não quero estar presente caso isso aconteça e no final das contas eu tenho muito a perder caso vocês se matem.

Lorenzo sorri levantando as mãos em rendição e segue para onde foi designado.

Depois de horas na estrada chegamos a uma pista de voo, fico impressionada por que acredito que eu tenha dormido.

Já era tarde e a fome reinava em meu estômago, entramos em um jatinho e vejo o senhor calmaria me observar.

Aproveito o momento de silêncio ensurdecedor para perguntar:
- Qual o nome de todos vocês? - Era o momento de não ficar mais no escuro.
- Lorenzo, prazer. - Fala o que sempre está querendo algo a mais e eu sinto isso.
- Geovanni. - Diz o mais calmo de todos, quase inaudível.
- Enrico. - Dessa vez sai a voz do mais raivoso.
- Meu nome é Aleli, mas eu sei que vocês já sabem então para onde estou indo?

O telefone do Enrico toca e o mesmo sai da cabine para uma mais reservada olho as nuvens e apenas isso até chegar em uma pista de pouso um pouco de frio me pega desprevenida mas estou acostumada com isso contudo a incerteza do meu futuro estava me deixando apreensiva.

Descemos pelas escadas do avião e imediatamente entramos no carro olho ao redor e observo apenas estrada, nenhuma casa, apenas árvores e um caminho obscuro, o sono rouba-me e somente acordo quando sinto o carro diminuir a velocidade bruscamente.

Observo o senhor calmaria me pedindo para sair do mesmo saio e nesse momento me deparo com uma mansão.

A casa ousava no destaque, janelas no lugar correto, nada de rústico, tudo muito moderno, ao redor um grande jardim apesar de chegar somente na manhã do dia posterior à nossa saída da casa dos meus pais eu sentia que ali tinha mais do que eu poderia ver que aquela mansão era aparentemente um esconderijo e não um lar.

Adentramos o local e observo Geovanni e Lorenzo seguindo cada uma para um lado, devem estar cansados da viagem tanto quanto eu fico apenas com Enrico bufando no meu ouvido e dizendo para eu subir as escadas monumentais em destaque.

Faço meu dever de casa com a mala e ele pede para eu entrar em uma das inúmeras portas que tem na parte superior pede para que eu também tome um banho e descanse.

Estou morrendo de fome e peço comida, ele ensina o caminho da cozinha , agradeço, fecho a porta e começo a admirar o tamanho do quarto, era gigante, com vista direto para a piscina, deu até vontade de me jogar nela, saio do meu devaneio e vou em direção a porta que acredito que seja o banheiro, acertei!

Tudo nesse lugar até agora é lindo, banho, coloco um vestido de alça e sem sutiã , odeio sutiã, meus seios não são grandes então não preciso deles, desço as escadas na ponta dos pés e vou até a cozinha, faço um sanduíche e volto para cama, quase pegando no sono, penso que o lugar é bem calmo tirando a artilharia que está sempre a posto lá em baixo as espreitas, aqui eles são quase invisíveis, fecho os olhos e penso:

"Não tenho um celular mas tenho o número de emergência que a mamãe disponibilizou para mim então eu prometo que darei um jeito de me comunicar com a minha família ou não me chamo Aleli Richesse".

"Não tenho um celular mas tenho o número de emergência que a mamãe disponibilizou para mim então eu prometo que darei um jeito de me comunicar com a minha família ou não me chamo Aleli Richesse"

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