CRIMINAL LOVE - LIVRO 1 - SÉRIE GUNS AND FLOWERS - REESCREVENDO

6 - Capítulo 6

Entro na limusine e observo janela a fora, pensando em porque esse homem está fazendo isso comigo, ele me olha de uma forma muito diferente de tudo que já vi, os soldados do meu pai me admiravam mas nunca dessa forma.

Quando a limosinie estaciona, ficamos de frente para uma mansão iluminada com refletores violetas que destava-se com a decoração requintada do ambiente.

Adentramos o local e logo vieram dois homens que suponho que sejam gêmeos nos conduzir ao salão de festa dentro da propriedade, caminhamos e após nos sentarmos noto que estamos em uma espécie de leilão após ouvir vários lances avisto um colar de rubi delicado e brilhante em cima do palco que por sinal encontrava-se bem iluminado.

Uma joia linda, me deixou sem fala, quando noto os olhos de Picasso de frente para mim, tentando decifrar-me.
- Eu quero. -Ele fala destacando-se no ambiente, fico espantada sequer consigo disfarçar.
- Você não pode levar sem antes começarmos a leiloar. - Diz o homem que conduz o evento desde o início.
- Eu cubro qualquer oferta.
- Você tem certeza?
- Sim.
- Leiloado pelo valor máximo ao jovem ali com a bela moça dos olhos azuis como o oceano.

Picasso aparentemente não gosta do que o homem diz e caminha na direção do seu prêmio após voltar do palco vira -se e posteriormente olha em minha direção e sem mais delongas coloca aquele belíssimo colar de rubi no meu pescoço, em seguida, fala tais palavras :
- O que eu quero, eu consigo e se não for meu ? Eu tomo dulce.
- Não sou sua.
- Você já é minha. - Sinto seus olhos dizerem aquelas palavras, em consoante à seus belos lábios rosados, meu peito arde como um graveto em brasas, ele volta a se sentar como se nada estivesse acontecendo, coloco as mãos no colar e sinto meu coração errar várias batidas, o colar é explendido.

Finaliza o leilão e sigo para limosinie quando entro sinto os olhos de Picasso em mim o tempo todo, eu sei que não posso mais evitar esse homem, então digo:
- Você não vai me comprar com um colar de rubi.
- Dulce, a última coisa que quero é te comprar, o colar é um presente para uso diário, proibo você retirar. - Diz com a voz mansa.
Me arrisco a perguntar:
- O que você quer comigo? Você não vai me ter, independente do que seja, desista.- Afirmo em tom firme e ele apenas solta um risinho tentador, dizendo:
- Dulce, se você ceder as coisas ficarão mais deliciosas para mim e para você. - Enaltece um olhar descendo do meu rosto para entre os meus seios e continuando até as minha perna amostra pela grande fenda do vestido.
-Você é um inferno de mulher.

Antes que eu possa perguntar o por que dessas palavras, Picasso pega em minha nuca e aperta suavemente com suas mãos grandes e inicia um beijo por toda a extensão do meu pescoço, por último dar uma chupada me deixando vermelha sinto que a minha calcinha está completamente pegajosa porém encontro forças para afastar-me :
-Você não pode me marcar como um gado. - Ele se distância e pronuncia tais palavras:
- Vou marcar você com mais do que a minha boca. - Sorrir e observo a limusine sendo estacionada na propriedade do demônio.

Saio do carro e entro na casa em passos largos vejo Lorenzo e paro, ele se aproxima e logo percebe que estou com o pescoço quase roxo.

Consumida pela raiva sei que Picasso está vindo atrás de mim me aproximo mais ainda de Lorenzo e dou-lhe um beijo, Picasso entra e se depara com a cena, seu irmão continua atônico e eu ? Bem, sei que estou ferrada, me afasto e vou caminhando pelas escadas porém giro a cabeça e observo o semblante de Picasso com fogo nos olhos, continuo a subir e me tranco no quarto onde consigo respirar um pouco.

-Você não vai me enlouquecer. Não permito.

Na manhã seguinte faço minha higiene matinal e ando em direção a cozinha, não vejo nenhum dos irmãos na propriedade, pelo visto estou sozinha, vou caminhando pela casa e observo uma porta aberta logo identifico como uma sala de jogos após caminho até o jardim para colher algumas rosas e colocar no jarro em meu quarto porém em determinado momento me corto com um espinho, solto um grito fino e um soldado de imediato aparece perguntando se estou bem, apenas aceno com a cabeça que sim, ele se afasta e eu volto para o quarto onde acabo dormindo.

Passaram-se quatro semanas que não vejo ninguém além de empregados e soldados, continuo aqui sozinha, não aguento mais acordar e fazer somente as mesmas coisas : sala de jogos, ir até a biblioteca que descobri por acaso, cozinha, jardim e piscina.

Isso estava me deixando aflita, nunca passei tanto tempo sem se quer conversar com alguém, depois do beijo em Lorenzo senti que por este motivo fui deixada de lado.

A noite chega e assim como todas as outras anteriores me acomodo no quarto e fico observando pela janela da varanda magestosa em dado momento avisto uma linda ferrari preta e saindo dela Picasso acompanhado de uma belíssima loira dos olhos verdes, batom vermelho, vestido preto bem justo e curto, seios fartos, uma verdadeira Betty Poop quase que percebendo a agitação no meu peito o dito cujo levanta o rosto e me encara com o maior desgosto do mundo, não dou tempo para destilar seu ódio, saio da sua presença e caminho visando deitar-me na cama, no meio da noite acordo com um barulho que não precisava ser gênio para ter certeza que era sexo explícito com gemidos nada contidos, fico com raiva e levanto sem ao menos notar o meu pijama minúsculo, mostrando completamente a polpa da minha bunda e meus seios pela transparência da camisa.

Com o sangue fervendo nas veias caminho pelo corredor, abro a porta do quarto no qual aquele som irritante está vindo e me deparo com a loira em cima do pau do Picasso, subindo e descendo sem menor preocupação comigo vendo aquele absurdo, Picasso segura a coxa da mulher para não se movimentar mais, vira o rosto para mim e por um momento sinto meus olhos arderem e cair uma lágrima solitária, meu peito dói, sinto falta de ar e logo tudo fica escuro.

Obs. : Capítulo novo uma vez na semana , não há dias específicos. Votem bastante e comentem também.