5 - Capítulo 5

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Caminho até a cozinha na expectativa de esfriar o calor entre as minhas pernas com um belo copo com água todavia encontro Giovanni sentado em uma cadeira segurando uma lata de refrigerante ele apenas me observa adentrar na cozinha quando dou as costas para sair do ambiente ele afirma :
- Ele vai te enlouquecer! - O rosto do homem não expressa nenhuma emoção.
- Você não me conhece, então não preciso dicas de sobrevivência nesse cárcere privado se me trouxeram até aqui terão que me aguentar.
- Nós três podemos te aguentar, mas ele? Picasso vai fazer você pedir por coisas que jamais imaginou. - Diz Enrico no seu belo tom raivoso e ousou ser até mesmo sarcástico. O homem certamente havia problemas com a raiva afinal mal conseguia controlar, qualquer hora ele ia me matar, não era atoa que tinha uma marca cruel na garganta.
- Vocês não irão conseguir nada de mim, todos merecem ir para o inferno.
- Eu não quero nada de você e eu sei que vou para o inferno. - Diz Enrico em um tom grosseiro e antes que eu possa retrucar, ouço :
- Enrico, ela não curte o tipo de cara com marcas de batalhas.

Exclama a voz que faz meu coração subitamente bater mais forte, uma batida tão intensa e marcada de toda a prepotência do mundo.

Encaro ele garantindo uma bela imagem do mesmo com a camisa de manga comprida mas que estava até o meio do braço de cor azul marinho, destacando sua beleza descomunal, calça e sapato impecáveis, ambos pretos e apropriados para seu corpo.
- Desculpem acabar com esse showzinho de macho alfa.
Dou as costas para sair do ambiente ele afirma :
- Não precisa fugir, não mordo, ao menos não irei lhe machucar.
- Você não me conhece! - Afirmo tentando ser o mais forte possível.

Lorenzo se aproxima encarando meu corpo coberto pelo maiô de cima a baixo, ele me cumprimenta e estende às mãos pretendo retribuir quando ouço a voz do demônio:
- Lorenzo eu juro que se você tocar nela eu enfio uma bala no meio da sua testa, irmãozinho.
- Você é um homem feito não precisa se estressar por causa de uma buceta. - Afirma em um tom sarcástico tirando os olhos de mim e antes de sair da cozinha noto que Enrico e Geovanni já haviam ido embora, imagino que seja porque o clima ficou tenso, caminho em passos largos para meu quarto e posteriormente caminho ao banheiro e faço a higiene completa e um belo e demorado banho.

Durmo um pouco e quando observo já é noite meu quarto está extremamente escuro, o medo toma conta de mim mas não sei onde estão as luzes, tento sair da cama apoiando-me nas paredes e estremeço ao ouvir um timbre profundo ecoar no ambiente, sabia que era ele, a voz vindo de direção a janela me deixa a tônica :
- Dulce, você tem que ser menos rebelde.
- Não me importo com o que você pensa.
- Você deveria, afinal, posso dificultar sua estadia nesta casa.
- Não tenho medo de desafios e nem de ninguém. - Ouço passos na minha direção, tento não tremer, sinto uma mão na minha nuca me fazendo se aproximar do rosto dele e sua outra mão apertando firme minha bunda.
- O que você tem de gostosa, tem de teimosa mas eu vou domar a fera que você é, vou fazer implorar para me ter enterrado dentro dessa sua buceta virgem, vou fazer desejar que minha boca encontre-a e depois a chupe até você gozar ficando toda molhada. Eu vou te levar do céu para o inferno na mesma noite ou não me chamo Picasso Fortunne. - Ouvir essas palavras faz meu corpo inteiro se aqueça como uma chama preste a queimar tudo e todos ao redor.

Sinto meu corpo em chamas com aquele hálito de menta próximo da minha boca por um momento fecho os olhos e imagino ele fazendo tudo o que disse mas como sabe que eu sou virgem?

O aperto da sua mão afrouxar em minha nuca, ele diz :
- Se arrume, precisamos sair hoje, nem pense em me contrariar.

Saio do meu devaneio quando a porta bate mas a frase de Giovanni ainda mais cedo "ele vai te enlouquecer" paira em minha mente e por fim a luz volta como em um passe de mágicas me fazendo respirar um pouco aliviada.

Caminho em direção ao closet, arrumo meu cabelo em um coque alto com alguns fios soltos afirmei que não iria a tal evento mas não poderei desafiar esse homem hoje, não depois de tudo que ele falou, seria suicídio, coloco uma vestido de festa vermelho que ganhei da minha mãe mas jamais usei, ele tem um decote V que levanta meus seios pequenos, um belo corte em uma das pernas, um salto de quinze centímetros, me olho atentamente ao espelho e vejo que estou deslumbrante.

Saio do quarto e desço as escadas observo o homem que faz meu corpo arder em precipitação, ele está no final da escada com um impecável terno vinho escuro, uma gravata borboleta, calça preta e sapatos sociais.

Abaixo a cabeça e me concentro em descer as escadas quando vejo ele estendendo uma das mãos pego e sinto um arrepio subindo pelo meu corpo nos encaramos sem falar nada até que ele me guia para sairmos da casa e em um passe de mágica estávamos de frente à uma linda limusine, abro a porta e ao
adentrar ele informa :
- Espero que tenha uma calcinha embaixo desse vestido. - Olho para seus olhos e digo :
- Não espere tanto de mim. - Ele sem pensar duas vezes dispara um tapa na minha bunda me pegando desprevenida, encaro atentamente seus olhos, com resquício de raiva e algo semelhante a desejo ardente.
- Se você quiser mais, comporte-se e haja com a dignidade de uma verdadeira princesa como seu belo rostinho diz para todos os inocentes que não te conhecem.
- Você nunca mais vai me tocar com meu consentimento, maldito!
- Veremos Aleli. Veremos! - Afirma em um tom convicto de algo que não quero imaginar nesse momento.

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CRIMINAL LOVE - LIVRO 1 - SÉRIE GUNS AND FLOWERS - REESCREVENDO Where stories live. Discover now