Senhor Baizen

Capítulo três

James Baizin | Não revisado

Em toda minha vida eu nunca esperei pelo amor. Nunca anciei por ele. Muito pelo contrário, eu fugia do amor e relações sentimentais como o diabo fugia da cruz.

Mas foi impossivel quando ela chegou. Assim que eu coloquei meus olhos nela o baque veio direto no meu coração. Eu não espera, estava desarmado. Fiquei vulnerável. O que eu sentia era tão intenso que chegava a ser sufocante. Como eu não sabia lidar com aquela emoção eu simplesmente a tratei como uma mísera pessoa sem importancia.

Eu até tentei me reconcilia a chamando para um restaurante no primeiro dia como minha secretaria mas exagerei na dose. Acabei recebendo um fora que me deixou puto. Como assim ela não me queria para ela? Como assim ela desviou do carinho que eu fazia em suas mãos? Fiquei confusa e fui arrogante, ela havia acabado de machucar o meu ego e eu queria a machucar de volta.

Continuei tento proximidade da minha maneira. Usando meu charme e sedução mas a cada um passo meu ela dava três para trás, me tratava como se eu tivesse uma doença contagiosa. A cada vez que ela me afastava minha raiva por aquele maldito amor que eu sentia crescia mais.
Eu lutei até estar cansado. Percebi que não era o homem para ela. Então desiste disse amor que não era recíproco, guardei tudo que sentia em um cofre a sete chaves no mei coração. O melhor para mim e para ela é que esse relacionamento não acontece.

Sou um homem fudido, arrogante, manipulador, possessivo e canalha. A Veneza nunca namoraria com alguém como eu, ela prefere caras como Carlos, eles são sensiveis, carinhosos e pretativos, caras como ele não usam mulheres para seu puro prazer como eu faço.

Concluí que ela nunca aceitaria meu lado canalha quando um dia eu pedi lara ela fazer uma lição para uma mulher de programa, mas eu não disse que iria trazer uma para a minha sala, queria que ela pensasse que posse apenas uma mulher que veio para falar comigo mas assim que a mulher chegou ela foi dizendo o quanto estava com saudades de fazer programa comigo, falou tão alto que a Veneza ouvir. Veneza me olhou com repulsa. Desinteresse e decepção. Aquilo quebrou meu coração em mil pedaços. Doeu como ela me olhou.

Depois desse dia resolvi continuar com a minha vida de mulherendo, mas não tão explícito. Nunca mais trouxe garotas para a empresa, e sempre que ia embora das festas da empresa acompanhado de alguma mulher, eu nunca me despedia nem olhava para Veneza quando estova flertando com alguém.

Ela mexe tanto comigo e nem faz ideia disso.

Ter "desistido" do meu amor por ela me fez ficar pior. Eu queria saber cada passo que ela dava, com quem estava, se namorava.

Me lembro quando vi a Veneza conversando com um homem em um restaurante, foi coincidência a encontrar ali, eu iria jantar com uma moça e a levaria para casa, mas assim que avistei a Veneza pela vitrine da loja de risadinhas e toques com um homem, meu sangue virou gelo.
Queria corta as mãos do desgraçado que tocava nela com intimidade, queria quebrar seus dentes para que não sorrise para ela.