Capítulo nove

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Veneza Parker | Não revisado

Veneza Parker | Não revisado

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- Preciso falar com você. - falou receoso, ainda sem me encara. - Por favor, Veneza.

Ele virou para mim, me encarando. Mas eu não mexi um músculos, continuei admirando aquela bela vista de um mar azul com ondas fortes, sem me importar com a aproximação de James.

- Eu sinto muito. - começou a falar. - Entendo sua irá comigo, eu ofendi sua pessoa além de insinuar que você não faria seu trabalho direito. - fez um pausa. - Tente me compreender...

- Não! - virei para ele, o olhando como se o que ele acabou de dizer fosse um absurdo. - Cala a boca, Baizen. - voltei a olhar a praia com o coração batendo na garganta pela minha audácia.

- Mas eu preciso falar para me desculpar. - falou baixinho, quase não pode ouvir.

Confesso que quero rir, mas não darei essa ousadia a ele.

- Nesse momento tudo em você me irrita. Falando nisso, até seu perfume está me sufocando. - falei sem estribeiras.

Ele ficou em silêncio por um tempo, mas logo voltou a tagarela. - Me perdoe, Veneza. - falou meu primeiro nome pela segunda vez hoje, o que me deixa surpresa já que ele nunca me chama pelo nome. - Tenho consciência de que o que eu fiz não tem justificativa...

- Porra, você disse que eu transava com meu primo, James. - me exaltei olhando no fundo dos seus olhos, vendo culpa. - Isso foi baixo.

- Me desculpa, eu posso ficar o dia todo pedindo desculpa para você mas eu sei que isso não vai tirar as palavras horríveis que eu disse a você.

- Mesmo se eu tivesse algo com o Lucas, mesmo se eu fosse incestuosa... - me aproximei dele, mas James deu passos para trás. - Você não tem nada haver com isso! - ele acenou várias vezes.

- Estou ciente disso, ultrapassei todos os limites. - falou nervoso. - Se você quiser, pode até mesmo me processar, sabia?

- Óbvio!

- É claro que sabe, ela é inteligente, o único burro aqui é você, James - murmurou.

Suspirei alto, fazendo James me olhar com pesar. - Minha presença está te irritando, não é? - não disse nada, apenas revirei os olhos.

Ele suspirou e se aproximou mais de mim, fazendo ficarmos quase colados. - Por favor. - fez cara de sofrido. - Não gosto de como estamos. Não gosto que você me ignore, ou pior, finja que eu não existo.

- Isso é pouca para o que você merece. - falei auterada. - Eu engulo todas as suas merdas, eu suporto que você desconte em mim com palavras toda sua frustração. Mas você ultrapassou a linha tênue, se metendo na minha vida.

- Meu Deus, você está muito chateada. - falou parecendo perceber que o buraco é mais profundo do que ele imaginava. - O que posso fazer para diminuir esse seu ódio direcionado a mim?

Senhor BaizenWhere stories live. Discover now