EM ANDAMENTO
Como pode ser alguém esnobe, egocentrismo, narcisista e possessivo? Esse é James Baizin.
Lindo como um deus, exalava luxúria como o diabo. Mesmo sendo frio, era atrante. Mesmo sendo esnobe, era atrante. Mulheres de todos os cantos se at...
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- Lucas? - minha boca estava aberta em sinal de surpresa, não era possível, é muita coincidência.
- Veneza? - ele mudou seu olhar de choque dando espaço para um olhar feliz e um sorriso aberto. - Quanto tempo, prima. - ele rodou o balcão e me abraçou, demorou um pouco para que eu retribuir por conta do meu estado de incredulidade.
- Eu não te vejo a anos, Lucas. - falei abraçando ele com pura saudades. - Meu Deus, eu nem ao menos sabia onde você esteve todo esse tempo! - esbravejei me soltando de seu aperto.
Ele sorriu parecendo feliz e leve. - Eu estou aqui.
- Mas esse é o problema, a gente achou que você estivesse conhecendo o mundo, ou até mesmo que você tivesse ficado rico e havia esquecido de nós. - ele negou com a cabeça.
- Nunca esqueceria da família que me criou como filho. - coçou a nuca. - Sobre rodar o mundo... - fez uma pausa. - Quando eu fui embora da casa dos seu pais, eu realmente achei que conquistaria o mundo, mas nada foi como eu pensei. - falou melancólico. - Então eu voltei mas não encontrei você. E seu pais pareciam feliz com a nova vida que você deu para eles, preferi não estragar isso. Então eu vim para o Rio de Janeiro trabalhar aqui.
- Não, Lucas! - passei a mão nos cabelos nervosa. - Você nunca incomoda, além do mais, meu pais estão precisando de alguém para trabalhar na cafeteria, você pode fazer isso. - sugeri.
- Eu vi a reforma que você fez, tanto na cafeteria quanto na casa. - franzio a testa. - Mas eu não entendo do porque você ter reformado se tudo aqui é aluguel.
- Eu comprei. - ele me olhou surpreso. - Ainda estou pagando mas comprei. Pedi um empréstimo no banco para comprar e reformar tudo, isso me entupio de dívida, mas você tinha que ver a felicidade deles. Valeu a pena.
Lucas ficou visivelmente triste. - Eu nem ao menos consegui te ajudar... - me aproximei e abraçei ele, mas fomos interrompidos por alguém chamando a atenção dele.
- Lucas! - nos soltamos rapidamente e olhamos para um homem também vestido de garçom. - Se for ficar de charme com acompanhante do amigo do chefe é melhor você pedir as contas. - o homem saiu com sua bandeja, ele estava visivelmente irritado.
Lucas me olhou confuso. - Você veio com o James Baizen?
- Sim, eu trabalho para ele! Sou sua secretária.
- Caralho, Veneza. - ele me olhou piedoso. - Quando soube que a festa era pra ele fui pesquisar, e os boatos é que ele coloca todo o peso da empresa nas costas da sua secretária. E para piorar ele ainda é possessivo com ela, no caso você. - fiquei surpresa. - Disse também que ela é um exemplo de secretária e que ele a mantém sob seu controle com mãos de ferro. - fiquei em silêncio. - Diz para mim que é mentira, prima.
Antes que eu podesse lhe responder, eu ouvi o meu chefe me chamando de longe. - Depois nós falamos. - fugi dele e daquela conversa.
Quando encontrei o James, ele me lançou um olhar desconfiado mas logo me guiou até a mesa onde ele havia se acomodado. O senhor que nos parou no elevador também estava lá, e ao seu lado uma bela jovem elegante, além das demais pessoas na mesa que eu supôs ser uns amigos do homem.