Capítulo 56: Sem Exagerar

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A primeira coisa que Ângela fez assim que entramos na boate, foi parar na minha frente e me encarar de um jeito bem estranho

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A primeira coisa que Ângela fez assim que entramos na boate, foi parar na minha frente e me encarar de um jeito bem estranho.

A música a nossa volta estava muito alta e eu só conseguia ver minha amiga por conta das luzes piscando no teto. Seu cabelo colorido estava ainda mais brilhante.

- O que foi? - perguntei, sem entender o modo que ela me olhava.

Camila estava ao meu lado esquerdo e parecia mais perdida que eu.

- Vamos a regra mais importante da noite: você não pode exagerar na bebida. - disse.

- Como? Eu não sou fraca pra bebida. - me defendi.

Beatriz que estava do meu lado direito, resolveu apoiar a garota de cabelo colorido.

- Você é sim, amiga. - falou.

- Gente, vocês estão exagerando. - minha madrasta disse. - É a despedida de solteiro dela, se não é para ela beber por que estamos em uma boate?

Sorri, e apontei para a Camila.

- Exatamente. Escutem ela e vamos nos divertir. - exclamei. - Afinal, estamos aqui para isso, não?

Ângela suspirou se rendendo.

- Ok, mas eu tentei avisar.

Segurei sua mão e levei ela em direção ao bar fazendo as outras nos seguirem.

- Avisa menos e beba mais.

Assim que paramos perto do balcão, uma mulher alta e cheia de tatuagem se aproximou da gente.

- O que vão querer?

Ângela tomou a frente da situação enquanto eu olhava em volta procurando um lugar para a gente ficar.

- Tem um canto um pouco vazio ali. - Beatriz sugeriu apontando para o lado direto da boate.

Tinha um casal se pegando perto da mesa, mas era só ignorar.

- Vou esperar vocês lá. - Camila avisou, e começou a andar na frente.

Beatriz se apoiou no balcão ao meu lado e ficou observando as pessoas dançando na pista.

- O que o Bruno vai fazer hoje? - perguntou, curiosa.

Dei de ombros.

- Não faço ideia. - contei.

Ela franziu o cenho.

- E você está de boa com isso? Sabe, ele pode estar em qualquer lugar nessa cidade.

- Essa é a graça de ter uma relação com confiança, eu não preciso me preocupar com isso. - falei.

Beatriz sorriu.

- Calma ai, Helena, não precisa jogar na cara. - disse.

Ângela parou na nossa frente e entregou três garrafas para cada uma.

Para Sempre Te AmareiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora