Capítulo 94: Ser Vulnerável

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Mudaria algo em seu passado se tivesse chance?

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Mudaria algo em seu passado se tivesse chance?

Ser mulher já me fez nascer com muitas responsabilidades. E, talvez por conta disso eu tenha tomado algumas decisões que não foram lá muito bem pensadas.

Amo minha família, amo meu marido e meus pais... Apesar da minha mãe não merecer tanto. Damon é um caso complicado, mas tenho um carinho por ele também.

Claro, não posso esquecer do meu grupo de amigos. Tem mais de uma pessoa, mas não é grande.

É o suficiente.

Então, se algum dia alguém me perguntar se eu mudaria algo em minha vida... eu escreveria uma lista enorme dos meus maiores erros. Não vou mentir. Muita coisa podia ter sido evitada se eu tivesse pensado duas vezes antes de agir.

Não sou o melhor ser humano do mundo, mas também não sou o pior.

Tenho meus defeitos e tenho minhas qualidades.

Os dois andam lado a lado.

Os dois me tornaram quem sou hoje. A Helena. Esposa do Bruno, mãe da Sophie e Alexia.

Já fui muitas vezes enganada por pessoas que só queriam me machucar. Acreditei rápido demais em sorrisos gentis. No final, fui traída. Quando me dei conta disso, tentei me esconder. Criei uma armadura com o propósito de não deixar mais ninguém se aproximar.

Mas ele nunca deixou.

Bruno sempre esteve comigo. Ele me ajudou a lidar com o problema, e não só esquecer o que aconteceu.

Esquecer uma dor é uma solução muito falsa. Porque um dia você pode se lembrar daquilo e tudo volta mais forte.

Encarar o problema de frente dá mais resultado. Bom, é no que acredito pelo menos.

Por isso amo meu marido. Porque ele mesmo sabendo de tudo que passei, não desistiu de mim.

- Isso não devia ser possível. - resmunguei, só me dando conta que falei em voz alta quando percebi Bruno virar o rosto na minha direção.

Como ele ainda estava dirigindo, logo sua atenção se voltou para rua.

Estávamos quase perto da boate. Eu ainda sentia uma animação grande com a possibilidade da noite ser inesquecível. Mas isso não impediu meus pensamentos de viajarem.

- O que? - quis saber.

- Amar alguém assim. - respondi, querendo saber o que ele achava. - É um sentimento muito forte.

Eu sentia vontade de chorar só de imaginar minha vida sem ele. Tudo porque ele faz parte de mim agora. Como provei o gostinho que é estar com o Bruno, de ser dele... ficar sem ele agora é um absurdo.

- Acredito que essa é a graça de estarmos vivos. - respondeu.

- Provavelmente. - resmunguei, novamente.

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⏰ Última atualização: Mar 20 ⏰

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