Capítulo 14: Confusão

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Eu não estava bem

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Eu não estava bem. Só que mesmo tentando parecer calma, Bruno notou meu nervosismo. Foi por isso que ele quis ficar em casa comigo, mas eu insisti que o mesmo fosse trabalhar.

Precisava ficar sozinha e pensar.

Pensar no que fazer.

As coisas que aconteceram ontem mexeram demais comigo, e ter escondido isso do meu noivo piorou tudo.

Eu precisava contar para ele. Isso era o certo a ser feito.

Se Adam chegasse primeiro e tentasse provocar o Bruno com o que tinha acontecido, eu nem sei o que ele era capaz de fazer.

Levantei da cama e desci as escadas para ir até a cozinha. Lá tinha um telefone fixo pendurado na parede, e usando esse telefone, liguei para a Suzana.

Ela ficaria com as meninas enquanto eu ia até a empresa.

Meu celular estava com o Adam e eu precisava pegar ele o mais rápido possível. Só não sabia como ainda.

Depois de falar com Suzana, coloquei o telefone de volta na parede e sai da cozinha. Estava quase subindo as escadas para ver se as meninas tinham acordado quando a campainha tocou. Caminhei até a porta e assim que abri, vi que era minha outra vizinha.

- Oi... - murmurei, surpresa com sua visita.

A gente nunca tinha se falado e agora ela estava na porta da minha casa.

- Bom dia. - disse, e reparei em como seus cabelos brancos estavam perfeitamente penteados para trás. - Você é dona daquele gato grande e preto, não?

Ótimo, Alfredo tinha aprontado. 

- Sim. Aconteceu alguma coisa?

- Minha gata deu cria recentemente e seu gato costuma aparecer lá em casa para ficar com ela. - contou. - Mas hoje de manhã notei que um dos filhotes tinha sumido e queria saber se seu gato não pegou ele.

Franzi o cenho surpresa.

- Acha que o Alfredo roubou o gato que sumiu?

Sabendo como meu gato era, eu não duvidava muito.

- Você pode dar uma olhada? Adela está miando pela casa procurando pelo filhote.

Abri ainda mais a porta convidando ela para entrar. Deixando a mesma na sala, comecei a procurar Alfredo. Encontrei o mesmo em baixo de uma cama no quarto de hóspedes que ficava no fim do corredor do primeiro andar. Ele estava em cima de uma blusa minha que eu achei que tinha perdido e parecia estar dormindo profundamente.

Estava quase saindo quando um miado chamou minha atenção.

Não podia ser.

Me enfiei de baixo da cama e depois de acordar Alfredo, vi o filhote da tal gata. Era tão pequeninho que fiquei com medo de machuca-lo.

Para Sempre Te AmareiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora