𝟙𝟚 - 𝔸 𝕝𝕚𝕟𝕙𝕒 𝕥𝕖𝕟𝕦𝕖 𝕕𝕠 𝕡𝕣𝕠𝕚𝕓𝕚𝕕𝕠

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- HATHAWAY -

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- HATHAWAY -

O CÍRCULO

CAPÍTULO DOZE

A linha tênue do proibido

"Às vezes é preciso parar e olhar para longe
para podermos enxergar o que está perto de nós.
Foi nesse instante que acabei te vendo."

Autor desconhecido

— Eu sei que você está com medo de me enfrentar, Ian. Confesse! — Juju balançava a Katana de um lado para o outro enquanto esperava Ian subir na arena.

Ele e Elentiya acabaram de chegar das missões, um pessoal se reuniu pra treinar e agora Juju desafiava Ian pra um duelo.

E ele estava fugindo.

— Eu tô cansado, deixa pra outra hora, vai? — Ian tentava convencer todo mundo de que esse era o único motivo pra ele não querer subir, mas ninguém caiu na dele.

A real é a seguinte, Juju pode ser pequena, mas ela é um pequeno anjo vingador que consegue encontrar uma abertura na guarda de todo mundo.

Ela riu e guardou a Katana nas costas.

— E se lutarmos sem armas? — Juju chamou Ian com o dedo em desafio, Elentiya revirou os olhos e empurrou ele pra arena.

— Vai logo, o pior que pode acontecer é você perder.

Ian arregaçou as mangas e subiu na arena, Juju deu dois pulinhos comemorando e Ian assumiu uma posição de ataque, com os punhos na frente do corpo tal como aqueles caras que se preparam para socar um saco de boxe.

Quando eles se atacaram o pessoal começou a gritar e um sorriso se abriu no meu rosto involuntariamente.

Faziam três meses que eu estava no Círculo. Fazia aproximadamente um mês desde o dia que vi Jungkook. Pouco a pouco eu estava me encontrando, consegui fazer amizades novas, estive indo frequentemente em Londres pra conversar com Hoseok e participei de tantos duelos desse na arena que nem me lembro mais quantos ganhei e quantos perdi.

Nossa força aqui no Círculo é quase que equivalente, nem todo mundo tem o corpo grande e definido como o daquele cara que estava lutando com Jimin quando eu o conheci, mas as missões faziam com que ninguém ficasse sedentário. Por termos quase o mesmo nível de força, o que fazia a diferença em um combate era a técnica, o quanto você consegue prever o movimento do outro e se resguardar com seus próprios movimentos.

No começo eu achava super cansativo, agora que peguei o jeito, me parece como uma dança. Nunca ganhei de Jimin, e acho que isso não vai acontecer nem nos próximos cinquenta anos, mas já consegui dar uma boa porrada em alguns dos guardiões, então eu me sentia bem.

O Círculo - Park JiminOnde as histórias ganham vida. Descobre agora